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Barranco desliza, e trabalhador é soterrado

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Atualizada às 13h10

Homem trabalhava próximo a um barranco nos fundos da obra (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Um pedreiro de 60 anos foi soterrado, na manhã desta quinta-feira (17), enquanto trabalhava na obra de um prédio de quatro pavimentos, na Rua Doutor Maurício Guerra, entre os bairros São Bernardo e Bosque dos Pinheiros, na Zona Sudeste de Juiz de Fora. Ele estaria avaliando a futura construção de um muro de contenção de um barranco existente nos fundos do edifício, com cerca de oito metros, quando a terra desceu. Os próprios operários teriam dado os primeiros socorros, escavando até desobstruir o rosto da vítima.

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O Corpo de Bombeiros foi acionado e terminou os trabalhos de resgate, com o empenho de oito militares. “Ele estava consciente, mas com dificuldade respiratória, escoriações pelo corpo e suspeita de fraturas”, informou o tenente Clodoaldo Clemêncio da Silva. “Encontramos a vítima parcialmente soterrada. Quando estávamos quase terminado de retirá-la, o barranco cedeu novamente, soterrando o homem até as costas. Tivemos que começar o trabalho de novo, mas, felizmente, conseguimos retirá-lo com vida.”

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O carpinteiro Alexsandro Ribeiro, 39, contou que estava na parte frontal do prédio, quando escutou o barulho vindo dos fundos. “Corremos, e o filho dele já estava lá. Ele ficou completamente encoberto pela terra. Não sabíamos ao certo onde estava e nem a posição. Começamos a escavar e descobrimos o rosto dele. Os bombeiros chegaram e continuaram.” Para o tenente Clodoaldo, a maior dificuldade foi o risco devido à instabilidade do terreno. “Tínhamos que agir rápido, mas com segurança.”

O Samu prestou os primeiros socorros no local e conduziu o pedreiro para o HPS. Segundo a assessoria da Secretaria de Saúde, o paciente foi atendido pela equipe de cirurgia geral, permanece lúcido e orientado.
Engenheiros da Defesa Civil foram acionados para avaliar a situação e os riscos no local. De acordo com a assessoria de comunicação da subsecretaria, o responsável foi orientado a fazer a estabilização do barranco para poder continuar o trabalho. Como a construção do muro ainda não havia sido iniciada, estando ainda na fase de limpeza do terreno, o deslizamento foi considerado uma fatalidade. O Ministério do Trabalho também deve avaliar o local e a regularidade da obra.

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