Outro imóvel que estava interditado com risco iminente, na Rua Rosa Sffeir, Bairro Vitorino Braga, Zona Leste, foi alvo de demolição, nesta quinta-feira (17). Em janeiro, após deslizamento de solo, o proprietário desta edificação já havia sido orientado pela Defesa Civil sobre a necessidade de consolidar ou demolir a casa.
Conforme a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), na manhã desta quinta, o proprietário procurou a Administração municipal, solicitando apoio na obra, além de autorizar a demolição. A medida foi tomada em caráter emergencial, com o objetivo de reduzir o risco e evitar danos estruturais das casas próximas.
A PJF informa que as ações de demolição de edificações tiveram início na segunda-feira (14), após esforços das equipes da Prefeitura para contratação emergencial da empresa responsável pela demolição dos imóveis. Após a retirada do entulho no local, será instalada uma lona impermeável na encosta para impedir que a água encharque o solo e agrave as condições de instabilidade.
Monitoramento da Defesa Civil
No dia 11 de janeiro, o talude de 60 metros de altura, localizado entre a Rua Rosa Sffeir e a Rua Vitorino Braga, sofreu um deslizamento de solo. Desde então, como aponta a PJF, o local está sendo monitorado diariamente pela Defesa Civil para avaliar a evolução do risco. De forma preventiva, os imóveis localizados no alto da encosta, na Rua Rosa Sffeir, e as casas que ficam embaixo do talude, na Rua Vitorino Braga, foram interditados.
O subsecretário de Proteção e Defesa Civil, Luís Fernando Martins, ressaltou que a área é classificada como R4, ou seja, de risco muito alto. “O talude que escorregou possui, aproximadamente, 60 metros de altura e muitos sinais de instabilidade. Notamos, por exemplo, deformações, trincas, acúmulo de entulho e direcionamento incorreto das águas pluviais. Desde o primeiro escorregamento, a área passa por constantes vistorias de reavaliação por parte da Defesa Civil e foi possível verificar a evolução das instabilidades presente no talude”, afirmou por meio da assessoria da PJF.
Segundo ele, no primeiro momento, a medida preventiva mais importante para garantir a segurança das pessoas foi a interdição dos imóveis que estavam em risco. “Todas as famílias afetadas foram atendidas pela equipe de Serviço Social da Defesa Civil e assinaram documento confirmando que tinham local para ficar de forma temporária. Nenhuma pessoa está desabrigada. Aquelas que atendiam aos critérios foram encaminhadas para o auxílio-moradia”, afirmou o subsecretário.