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Proprietário de depósito no Centro é preso durante operação em ferros-velhos

ferro velho
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* Erramos

O ferro-velho que aparece na reportagem “Proprietário de depósito no Centro é preso durante a operação em ferros-velhos” sendo vistoriado por membros da Guarda Municipal, polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros, não apresentou qualquer irregularidade durante a Operação Hefesto II. Embora a legenda da fotografia no corpo da reportagem informasse corretamente apenas a ocorrência da operação, sem apontar suspeitas, a mesma imagem foi utilizada na “capa” do site e acabou sendo associada de forma incorreta ao título da matéria. A Tribuna lamenta o equívoco. (Fonte: Guarda Municipal/Divulgação)

Com o objetivo de combater o crime de receptação e inibir o furto de materiais elétricos como fios de cobre, cabos de telefonia e internet, além de tampos de bueiro, gradis e placas de metal na cidade, foi deflagrada, nesta quinta-feira (16), a Operação Hefesto II. Cinco ferros-velhos foram vistoriados, e o proprietário de um depósito no Centro foi preso. A ação contou com a participação da Guarda Municipal, da Secretaria de Segurança Pública e Cidadania da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), das polícias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.

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O homem detido é proprietário de um depósito localizado na região central do município e foi preso em flagrante por recepção, conforme a Prefeitura. No local foram encontrados tampos de ferro da Cesama e grampos tipo pandrowl, usados para a fixação de trilhos de ferrovia. Outro estabelecimento com o mesmo fim recebeu advertência do Corpo de Bombeiros, referente à necessidade de adequações de segurança do local.

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De acordo com a assessoria da Guarda Municipal, a ação foi realizada a partir de levantamentos dos serviços de inteligência da Guarda e das polícias Civil e Militar, que proporcionaram a análise da relação entre a comercialização de sucatas com o aumento do crime de furto no município. Com base neste indicativo, a Operação Hefesto, nome do deus mitológico protetor das atividades relacionadas ao metal, vem atuando na identificação de materiais que são alvo de furtos em espaços e imóveis de uso coletivo ou privado. No último dia 9, a Tribuna publicou reportagem em que mostrou que equipamentos públicos e empresas têm sido alvos de furto deste tipo de material.

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Prejuízos aos serviços públicos e à população

A subcomandante da Guarda Municipal, Elaine Maria da Silva, ressaltou que o furto de materiais metálicos se alimenta do fácil comércio que tais objetos têm no mercado. Ela adverte que a prática, que já foi registrada 22 vezes somente pela Cesama neste ano, tem causado muitos prejuízos aos serviços públicos e à população. “Isso porque, além do dano material e dos custos de manutenção, que saem dos cofres públicos, serviços essenciais como abastecimento de água, luz e internet são interrompidos, privando as pessoas da normalidade de suas rotinas”, ressaltou a subcomandante, por meio da assessoria.

Ela ainda destacou que a situação é um crime que atinge direitos básicos da comunidade e a coloca em situação vulnerável, quando se leva em conta o comprometimento da segurança e da prestação de socorro devido à queda de sistemas de energia e de comunicação.
Segundo a secretária de Segurança Urbana e Cidadania da PJF, Letícia Paiva, a organização de operações como essas é importante para o estreitamento das relações interinstitucionais. “A gente vem trabalhando para que as forças de segurança possam se apoiar e atuar de forma articulada em Juiz de Fora. Todos ganham com a soma de esforços. Esse é inclusive um dos eixos do Plano Municipal de Segurança Urbana e Cidadania, que traduz o anseio de nossa sociedade”, avaliou a secretária, também por meio da assessoria.

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Ainda conforme Letícia, a responsabilização dos proprietários de estabelecimentos comerciais que negociam produtos de furto é uma situação grave, na medida em que resulta em interrupções de serviços. “Torna-se necessário a atuação conjunta das forças de segurança para reprimir essas ações, mas também é preciso que os donos desses estabelecimentos comerciais e a população em geral se conscientizem dos danos causados pelo fomento a esses crimes”.

Operações integradas

Na avaliação do tenente Robson, do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM), a realização de operações integradas entre as forças de segurança agem na repressão e surtem efeito preventivo à medida que mostram para a sociedade a existência de irregularidades. Segundo o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil em Juiz de Fora, delegado-geral Gustavo Adélio Lara Ferreira, o trabalho conjunto e integrado das forças de segurança continuará sendo executado no município de Juiz de Fora, objetivando coibir e combater os crimes de receptação e furto, entre outros delitos. Os representantes das forças policiais também se pronunciaram por meio da assessoria da Guarda Municipal.

Denúncias de furto podem ser feitas pelo telefone 153 da Guarda Municipal ou pelo aplicativo de smartphone Cidade Segura.

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