Um aplicativo que propõe automatização da liberação de pré-alvará de obras foi a proposta vencedora da primeira edição da maratona de desenvolvimento Hackathon JF. Inteligente, ocorrida no último fim de semana (9 e 10 de junho). O evento, que teve como propósito atender aos desafios enfrentados pela sociedade local e apresentar soluções para as demandas dentro do tema “cidade inteligente”, teve, de um lado, as demandas de secretarias da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na prestação de serviços. De outro, estudantes e profissionais de diversas áreas, interessados em desenvolver propostas por meio da colaboração e da inovação.
Criado pela equipe Abstrata, o programa APA conquistou o primeiro lugar, com prêmio de R$ 1.500. A segunda equipe vencedora, E-vade, apresentou um sistema, de mesmo nome, para auxiliar as direções de escolas a monitorar e reduzir a evasão de alunos. O prêmio foi de R$ 1 mil. O terceiro lugar, com prêmio de R$ 500, trouxe o aplicativo JF de Olho, que busca facilitar as denúncias de roubo e furto e, gerar, instantaneamente, uma ocorrência. Todos os vencedores ganharam bolsa de estudo.
De acordo com a vice-diretora da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe) e coordenadora do evento, Priscila Capriles Goliatt, todas as soluções vencedoras são aplicáveis na realidade da cidade e podem ser efetivadas. “Os projetos são totalmente viáveis e, inclusive, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo da PJF demonstrou total interesse em se reunir com as equipes para estudar uma forma de implementar o mais rápido possível, pelo menos, os dois projetos melhor colocados”, afirma.
O Hackathon JF Inteligente teve como eixos temáticos educação, lazer, bem-estar e turismo, habitação e infraestrutura, empreendedorismo, segurança e mobilidade urbana. Foi organizado pelo Sebrae Minas e realizado em parceria com o Grupo de Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira e Vertentes (GDI Mata), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (Sedectes), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) e a Fadepe, com o apoio da PJF.
Ao longo do ano, segundo Priscila, serão realizados outros dois eventos Hackathon. Em outubro, a edição “Campus Inteligente” será voltada para soluções inteligentes para a UFJF. Ainda em negociação com a Unimed, o Hackathon que pretende propor soluções para a saúde está previsto para novembro.