Promessa de campanha da prefeita Margarida Salomão (PT), a realização de um concurso público para a recomposição do quadro efetivo do magistério municipal começa a sair do papel nesta quarta-feira (17), quando o Município vai publicar um edital de licitação para a contratação de uma empresa responsável pelo certame. A seleção pública visa ao preenchimento de “mais de 600 vagas, entre professores regentes A e B (PR-A e PR-B), coordenador pedagógico e secretário escolar”, conforme a própria Prefeitura.
O edital de licitação visa a contratação da entidade especializada para elaboração, organização e realização do concurso. “A concorrência ocorrerá no dia 4 de maio, às 9h30”, afirmou o Município nesta terça-feira.
“Esse concurso é mais uma promessa de campanha realizada pelo nosso Governo. O edital passou por uma revisão técnica e busca suprir as vagas existentes que foram abertas por aposentadoria ou morte. Todo o processo está sendo realizado visando à melhoria da qualidade no ensino público municipal”, afirmou a prefeita Margarida Salomão.
No final do ano passado, ainda na gestão do ex-prefeito Antônio Almas (PSDB), a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) deflagrou, em 8 de dezembro, por meio de aviso no Diário Oficial Eletrônico do Município, um processo licitatório para a contratação de empresa responsável pela organização do concurso. O certame, contudo, acabou revisto.
“As mudanças necessárias, de caráter pedagógico, identificadas pela Administração, foram tomadas”, informou o Executivo. O posicionamento é que também foram adotados os trâmites internos necessários para conclusão e republicação do edital do processo de licitação.
Segundo o Município, entre as novidades, serão oferecidas também vagas para as modalidades de licenciatura em Teatro, Música e Dança, Música, além de Libras e Artes Visuais para a classe de professor regente B.
“Os ajustes também tornam o concurso mais objetivo, além de otimizar os recursos a serem aportados. O nosso compromisso é o de realizar o concurso da forma mais célere possível”, avaliou Rogério Freitas, secretário de Recursos Humanos da PJF.
Demanda da categoria
Secretária de Educação, Nádia Ribas ressaltou que a realização do concurso é uma demanda dos profissionais de educação da cidade. “Por meio do concurso o profissional pode ter estabilidade, o que garante mais qualidade e cria nas escolas o espírito de equipe, com um trabalho mais consolidado. O concurso valoriza o profissional através de uma carreira focada na capacitação”, considerou.