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Prefeito pode ter sido morto por dívida de R$ 17 mil da Prefeitura

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Atualizada às 18h17

Suspeito (de costas) foi apresentado pela Polícia Civil em Juiz de Fora, na tarde desta terça-feira (Foto: Fernando Priamo/16-02-16)

[Relaciondas_post] Uma dívida de R$ 17 mil pode ter sido a causa do assassinato do prefeito de Chiador, Moisés da Silva Gumieri (PCdoB), 36 anos, morto com cinco tiros, no último dia 9, na porta de um clube no Centro do pequeno município da Zona da Mata mineira, a cerca de 80 quilômetros de Juiz de Fora. O suspeito de ter encomendado o homicídio foi apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira (16). O homem tem 30 anos, é sargento reformado do Exército e foi apresentado pela Polícia Civil como comerciante. O suspeito foi preso em Chiador.

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Segundo levantamentos da Polícia Civil, há cerca de dois anos, o suspeito teria vendido R$ 17 mil em notebooks para a Prefeitura de Chiador, mas o órgão não teria pago a dívida. Ainda conforme os policiais, a morte do prefeito foi encomendada por R$ 12 mil como forma de retaliação ao não pagamento do valor devido ao suspeito. O homem preso nega o crime, mas seria levado para uma unidade do Exército, onde ficaria à disposição da Justiça.

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A Polícia Civil não esclareceu, durante coletiva na tarde desta terça-feira, como se deu a venda dos notebooks entre o comerciante e a Prefeitura de Chiador, nem como as investigações chegaram até o suspeito. As investigações continuam.

Cerca de 15 horas após o crime, ocorrido no dia 9 de fevereiro, as polícias conseguiram localizar os supostos executores do assassinato. Os jovens, de 18 e 19 anos, estavam escondidos em uma fazenda da região e disseram ter recebido R$ 4 mil para matar o prefeito. Outro rapaz, 24, foi preso porque teria emprestado a moto usado pelos criminosos. Após a morte de Moisés, o vice-prefeito Maurício Barbosa Monteiro (PR), 34, assumiu a chefia do Executivo de Chiador.

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