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Delegado suspeito de encomendar morte da esposa vai a júri popular

Mônica Vidon foi morta com um tiro na cabeça, em 2008. (Foto: Arquivo pessoal)
Mônica Vidon foi morta com um tiro na cabeça, em 2008. (Foto: Arquivo pessoal)
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Um delegado aposentado da Polícia Civil, suspeito de ser o mandante do assassinato da própria esposa, irá a júri popular em Muriaé. O julgamento acontece nesta quinta-feira (18), no Fórum Tabelião Pacheco de Medeiros, no Centro. O suspeito, hoje com 59 anos, está preso desde 2012, em Belo Horizonte, quatro anos após o crime, ocorrido em 19 de novembro de 2008. A vítima, Mônica Vidon Alvarenga, estava com 44 anos, quando foi morta com um tiro na cabeça, próximo ao local onde morava, no Bairro Bico Doce, em Muriaé. Ela foi surpreendida por dois homens em uma moto, que efetuaram disparos por arma de calibre 22, fugindo em seguida do local. Mônica foi socorrida e levada às pressas ao Hospital São Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.

Mônica Vidon Alvarenga era servidora pública estadual, professora, pedagoga, com pós-graduação em Ensino Especial, mestranda em Pedagogia e trabalhava no sistema educacional desde os 18 anos. Ela deixou três filhas. Os outros suspeitos denunciados pelo Ministério Público morreram após a prisão do suspeito de ser o mandante do crime.

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Diante da expectativa do julgamento, que deverá atrair um grande número de pessoas, o juiz Mauricio José Machado Pirozi, que irá presidir a sessão, baixou uma portaria definindo as regras para acesso de espectadores. Conforme informações da família de Mônica, o número de visitantes será limitado à capacidade máxima de assentos no Salão do Júri, sendo reservadas 20 vagas divididas entre defesa e acusação. Os demais lugares estarão disponíveis mediante distribuição de senhas, que estão sendo liberadas na secretaria da Vara Criminal.

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O Ministério Público será representado pela promotora Jackeliny Ferreira Rangel, que terá como assistentes de acusação os advogados José Geraldo Alvarenga Jr. e Wilson Sebastião Rodrigues Soares. Já a defesa de Wagner Schubert será desempenhada pelo advogado Carlos Henrique de Souza. No total, 15 testemunhas estão arroladas, sendo dez de acusação e cinco da defesa. Os trabalhos estão marcados para começar às 9h com a escolha dos jurados, que não será aberta ao público, com exceção dos visitantes reservados às partes. Antes do julgamento, a família de Mônica prepara uma manifestação em frente ao fórum da cidade.

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