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Criança de 9 anos estuprada por catador de recicláveis ganha alta do hospital

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A criança de 9 anos que foi estuprada e espancada por um catador de materiais recicláveis, de 41 anos, recebeu alta da Santa Casa de Misericórdia após mais de 30 dias internada. A paciente saiu do hospital no dia 9 de julho. 

A vítima estava inicialmente no CTI, passou por uma cirurgia e foi transferida para a enfermaria infantil. O hospital havia informado à Tribuna que a menina estava na companhia da mãe e recebeu atendimento da equipe multidisciplinar durante este período, como dos setores de serviço social e de psicologia. 

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Crime aconteceu no mês passado

O crime aconteceu em 6 de junho, quando o suspeito teria levado a vítima em seu “carrinho” para um matagal na Rua Domingos Húngaro, no Bairro Salvaterra, Zona Sul, onde teria praticado abusos sexuais e agressões. Acreditando que ela estivesse morta, o homem deixou a criança encoberta e foi embora.

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Diante do desaparecimento da menina após ter sido levada pelo catador, a Polícia Militar foi acionada, e câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais da região identificaram o trajeto do suspeito em direção à Avenida Deusdedit Salgado. Ele teria voltado cerca de meia hora depois de uma extensa área de mata na Domingos Húngaro. 

As Rondas Ostensivas com Cães (Rocca), o helicóptero Pégasus e os bombeiros auxiliaram nas buscas. Enquanto isso, o suspeito foi preso em flagrante no Bairro Sagrado Coração e indicou o local onde estava a vítima, em ponto de difícil acesso e ocultada por arbustos. A menina apresentava traumatismo cranioencefálico (TCE) grave, traumas no rosto, diversas escoriações e indícios de abuso sexual. 

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Segundo a polícia, a tia-avó da vítima, 46, estava com a criança no momento em que ela foi levada e também foi presa por abandono de incapaz. Conforme o relato da suspeita, o homem teria oferecido ajuda para coletar recicláveis, disse que buscaria um outro “carrinho” e pediu autorização da tia para levar a criança junto. Já o suposto abusador alegou que a parente teria entregado a criança a ele, porque a família não estaria “dando conta”.

O catador teve prisão em flagrante pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado e estupro de vulnerável e segue preso no presídio de Eugenópolis. As investigações continuam na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

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