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Um ano depois, homicídio de empresário segue em investigação

homicidio parque laranjeiras reproducao redes sociais
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Às vésperas de completar um ano, o assassinato de Stephenson Falci de Toledo, 43 anos, permanece sem elucidação e continua sendo investigado pela Polícia Civil. O empresário foi executado com sete tiros, no início da noite do dia 18 de julho de 2022, no Bairro Jardim Laranjeiras, Zona Sul de Juiz de Fora. O homicídio causou grande repercussão por ter acontecido em local e horário considerados tranquilos e por ter sido gravado por câmeras de segurança.

As imagens circularam pelas redes sociais e mostram o assassino, vestido com colete reflexivo, capacete e mochila de motoentregador, se aproximando do carro de Stephenson, momentos depois de ele estacionar na Rua Nair Furtado de Souza, perto de casa. Em seguida, o criminoso se posiciona diante da janela do motorista e abre fogo, efetuando uma sequência de cerca de dez disparos contra a vítima, que permanece no interior da picape. O atirador foge correndo no mesmo sentido de onde surgiu e desaparece da cena ao virar a esquina.

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Mesmo com a gravação da atividade criminosa, por enquanto não houve indiciamentos pelo homicídio. A Polícia Civil não informou se identificou suspeitos e motivação para o crime violento, cuja apuração foi iniciada pelo delegado Rogério Woyame, na época titular da Delegacia Especializada de Homicídios, extinta em outubro do ano passado. Depois disso, os trabalhos migraram para o Grupo de Resposta Rápida (GRR).

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“Segundo o delegado responsável, Samuel Neri, a investigação segue em curso, sob sigilo, para não atrapalhar o andamento”, resumiu a instituição. Com o anúncio feito na última quarta-feira sobre a retomada da Especializada de Homicídios a partir da próxima segunda (17), é provável que a apuração do assassinato também retorne para a nova delegacia, que pode ser comandada pelo próprio Samuel. Os detalhes da nova dinâmica da Polícia Civil, entretanto, só serão divulgados em entrevista coletiva nesta sexta.

Execução usada como ameaça em assalto

O óbito de Stephenson Falci de Toledo foi confirmado pelo Samu às 18h15 daquele dia. Logo após instaurar o inquérito, o delegado Rogério Woyame informou que foram encontrados aproximadamente R$ 55 mil no interior do veículo em que a vítima estava.

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Dois dias depois do assassinato na Zona Sul da cidade, a execução foi mencionada em tom de ameaça por bandidos que fizeram seis pessoas reféns, incluindo uma criança de 1 ano, durante roubo a residência, no dia 20 de julho do ano passado, na Alameda Ilva Melo Reis, no Bairro Santo Antônio, Zona Sudeste de Juiz de Fora. Cerca de R$ 120 mil em dinheiro, joias e outros pertences de valor foram levados por nove criminosos armados, dois deles com armas longas tipo fuzil.

Os moradores foram imobilizados com braçadeiras e trancados em um quarto nos fundos. Um empresário rendido durante o assalto, 42, relatou à Polícia Militar que um dos assaltantes prometeu matá-lo como havia acontecido com um conhecido dele, executado no Jardim Laranjeiras, e ainda insinuou tê-lo visto no velório da vítima.

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Além dos R$ 120 mil em espécie, os ladrões forçaram os reféns a fazer transferências via Pix para diferentes contas bancárias, totalizando R$ 33 mil. Eles ainda roubaram joias em ouro, de 30 a 50 relógios de várias marcas, bolsas, casacos, camisas, eletrônicos, cinco celulares e um carro, usado na fuga. Um dos criminosos usava colete à prova de balas com inscrição da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, e outro tinha o braço imobilizado com tipoia. Ninguém foi preso.

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