Minas Gerais tem 46.681 casos prováveis de dengue, quantitativo que abrange casos suspeitos e confirmados da doença, segundo divulgou, nesta terça-feira (14), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Isso significa que, no intervalo de sete dias, contados a partir dos dados registrados na terça-feira passada (7), foram 2.639 casos a mais. Na ocasião, 44.042 registros foram divulgados. Isso quer dizer que, em média, foram registrados 377 casos por dia no estado mineiro.
Na contrapartida dos dados estaduais, Juiz de Fora tem 65 casos prováveis, apenas dois a mais em relação à última semana. A incidência de casos na cidade é considerada baixa, mas a população deve continuar fazendo sua parte no combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença.
Na Zona da Mata, apresentam incidência muito alta – quando há 500 casos prováveis a cada cem mil habitantes – os municípios de Tocantins, com o maior número de casos (1.192), Ubá (907), Visconde do Rio Branco (456), Rodeiro (251), Astolfo Dutra (239) e Rio Pomba (104).
Mortes
Ainda de acordo com a SES-MG, há quatro óbitos decorrentes da doença nos municípios de Alfenas, Medina, Itinga e Carneirinho. Há, ainda, 26 óbitos em investigação.
Chikungunya e zika
Com relação à chikungunya, foram registrados em 2020, até o momento, 807 casos prováveis em Minas Gerais. Há um óbito em investigação no município de Campo Belo.
Na região, a cidade de Pirapetinga tem incidência muito alta para casos prováveis de chikungunya, com 94 notificações. O município é o que mais registra notificações entre as cidades mineiras. Ubá tem 26 notificações da arbovirose, com média incidência, quando há entre cem e 299 casos prováveis por cem mil habitantes. Já Tocantins tem 25 casos, enquanto Juiz de Fora tem sete notificações, conforme boletim da SES.
Quatro cidades da Zona da Mata registraram casos prováveis de zika neste ano: Ubá (21), Tocantins (15), Visconde do Rio Branco (1), Brás Pires (1). Em todo o estado já são 259 casos prováveis da arbovirose, sendo 29 em gestantes.