Com taxa de ocupação de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTI) do SUS destinados ao tratamento de Covid-19 em 92,56% e com as enfermarias públicas que recebem pacientes com a mesma doença com 92,04% de ocupação, Juiz de Fora registrou, nesta segunda-feira (15), novo recorde de internações, com 488 casos. Desse total, 171 pacientes são atendidos por leitos de tratamento intensivo e 317 em vagas de enfermarias.
Segundo dados da PJF, às 18h57, os leitos de UTI geral, tanto para casos Covid como para outras doença, tinha percentual de 85,97% de ocupação. No mesmo horário, as UTIs do SUS, em âmbito geral, tinha ocupação de 84,55%, e nas UTIs privadas, 88,70%.
Entre os critérios que definem a necessidade de lockdowm, de acordo com a metodologia indicada pelo Gabinete de Gestão de Crise de Covid-19, é de que os leitos de UTI e os leitos clínicos estejam com taxas iguais ou acima de 85%.
Também nesta segunda foram novos 33 casos atestados, totalizando 21.847 diagnósticos. Outros 479 casos suspeitos foram apontados, chegando ao total de 64.871, desde março de 2020.
Vítimas fatais
De acordo com dados da Secretaria de Saúde, foram 14 vítimas fatais oficialmente confirmadas nesta segunda, elevando o total de mortos para 901 desde o início da pandemia. Todos as mortes são apenas residentes na cidade.
Das 14 novas vítimas, quatro morreram nesta segunda-feira (15). Todos eles idosos. O primeiro óbito é de um homem de 74 anos, que tinha diabetes mellitus como comorbidade; a segunda, de uma mulher de 75 anos, que tinha hipertensão arterial sistêmica; a terceira, uma mulher de 71 anos que tinha transtorno depressivo; e a quarta, uma mulher, 70, que tinha doença cardíaca crônica e artrite reumatóide.
No domingo (14) ocorreram outras quatro mortes: de um homem de 64 anos, com imunodeficiência, câncer de reto e neoplasia; uma idosa de 86 anos, com doença cardíaca crônica, hipertensão arterial sistêmica e cardiopatia e obesidade; uma mulher, 61, que tinha doença cardíaca crônica e um homem de 37 anos, sem comorbidades relatadas.
Três mortes foram confirmadas no sábado (13), sendo um idoso de 67 anos, que tinha hipertensão arterial sistêmica, uma idosa de 80 anos, que também tinha hipertensão arterial sistêmica e uma outra idosa de 70 anos, que tinha doença neurológica crônica e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Na sexta-feira (12), ocorreu o óbito de um idoso de 74 anos, que tinha diabetes mellitus, doença neurológica crônica e hipertensão arterial sistêmica. O documento confirma um óbito de uma mulher, 46, falecida no dia 7 de janeiro, que tinha asma e hipertensão arterial sistêmica. A última morte divulgada no boletim desta segunda-feira (15) aconteceu no dia 30 de janeiro, de uma paciente de 45 anos, que tinha hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e obesidade.
Boletim de domingo
No boletim do último domingo (14), quatro mortes foram registradas. Três delas ocorreram no próprio domingo: a de uma mulher de 59 anos, que tinha hipertensão arterial sistêmica; a de uma idosa de 72 anos, que tinha hipertensão arterial sistêmica e doença neurológica crônica; e de outra idosa de 89 anos, que tinha doença cardíaca crônica, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. A última vítima fatal do informativo foi uma idosa de 83 anos, que tinha hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e artrite reumatóide.
Todos os dados do boletim epidemiológico são referentes a moradores de Juiz de Fora. O balanço é disponibilizado pela Prefeitura, no site covid19.pjf.mg.gov.br, criado para divulgar informações sobre o coronavírus. O painel também apontava que cerca de 21.012 juiz-foranos são considerados recuperados.