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Polícia identifica suspeito de denegrir prefeito no Facebook

policia olavo
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 Atualizada às 14h24

Homem foi conduzido para prestar esclarecimentos à 7ª Delegacia da Polícia Civil.

Um empresário de 38 anos, morador do Centro, foi identificado pela Polícia Civil como o responsável por criar uma página na rede social Facebook com conteúdo que denegria a imagem pessoal e política do prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB). De acordo com a titular da 7ª Delegacia e responsável pelo caso, Ione Barbosa, entre as postagens, havia sugestões da participação do chefe do Executivo em crimes de corrupção e frases do tipo “Fora Bruno Siqueira, pior prefeito da história”. Na manhã desta sexta-feira (14), policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, na Avenida Itamar Franco, perto da Rio Branco, e também em um antigo escritório que ele mantinha na Rua Rei Alberto. Nos endereços foram recolhidos três notebooks, dois tablets, um HD portátil, dois pen drives e um telefone via satélite. Os equipamentos serão periciados. O homem se apresentou como empresário dos ramos de importações e marketing e foi conduzido à 7ª Delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha, para prestar declarações, sendo liberado em seguida.

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Segundo a delegada, as investigações tiveram início após o próprio prefeito solicitar providências. De acordo com ela, a partir da denúncia, a página foi retirada do ar no final de julho por meio de ordem judicial e, desde então, as apurações só avançaram. Ainda conforme ela, em depoimento, o suspeito admitiu ser o criador da página, mas negou ter feito as postagens que denegriam a imagem do chefe do Executivo e apontou a participação de mais duas pessoas, que serão investigadas. Os responsáveis podem responder pelos crimes contra a honra: injúria, calúnia e difamação. Juntas, as penas podem chegar a seis anos de reclusão.

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De acordo com Ione, o homem identificado negou que a página na rede social tivesse relação com algum partido político, mas chegou a dizer que teria ganhado R$ 10 mil para criá-la. “Vamos continuar as investigações para conseguirmos ainda mais indícios da autoria. Ele (suspeito) indicou mais duas pessoas que fariam parte desse sistema, dessa página que estaria de forma ilícita no ar. Já possuímos materialidade, vasta documentação, e, a partir disso, vamos indiciar os envolvidos.”

A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que trata-se de uma ação particular. Em nota, a assessoria jurídica particular do prefeito Bruno Siqueira disse que “este processo criminal é complemento de processo cível de crime cibernético que corre em segredo de Justiça.”

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