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Imbel encaminha relatório ao MT

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A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) pretende encaminhar, na próxima semana, ao Ministério do Trabalho (MT), o relatório produzido pela sindicância interna que apurou as causas do acidente ocorrido na fábrica sediada no Bairro Araújo, na Zona Norte, em 16 de agosto. Como apontou o laudo, a explosão do paiol número um da fábrica pode ter sido causada por instabilidade química dos componentes das munições armazenadas. Segundo o relatório técnico elaborado por pessoal especializado da fábrica, a alternativa de “ação de natureza química” apresenta-se como a causa mais viável do acidente.

De acordo com o assessor de comunicação da unidade, coronel Malbatan Leal, o documento ainda não foi encaminhado, apesar de concluído, porque se trata de um trabalho que tem vários técnicos e precisa das assinaturas de cada um deles. “Estamos no momento de colher as assinaturas de responsabilidade técnica, para encaminhar ao Ministério do Trabalho a fim de obter a suspensão da interdição da fábrica. Nossa solicitação é que aconteça, pelo menos, a suspensão parcial da interdição, priorizando o setor administrativo, para que possamos retornar as atividades e prosseguir os trabalhos, começando a recuperação dos danos sofridos pela explosão”, afirmou Malbatan.

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Ainda conforme o coronel, depois que o Ministério do Trabalho receber a documentação, deverá ser realizada uma inspeção no local pelos auditores fiscais do órgão, com o objetivo de verificar se todas as condições de segurança foram atendidas. “Nossos funcionários estão na expectativa de retorno ao trabalho e estamos com pressa, mas temos que seguir os processos e acreditamos que, na semana que vem, o relatório deverá ser encaminhado”, ressaltou o assessor.

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Os danos provocados pela onda de choque causada pela explosão, cujo estrondo foi ouvido por toda a cidade, levou pânico à população de várias regiões de Juiz de Fora, que possui uma das cinco fábricas da empresa pública no Brasil. O impacto foi sentido, principalmente, no Bairro Araújo, que fica a um raio de 800 metros de distância do epicentro da explosão.Várias casas tiveram janelas e portas destruídas.

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