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Dia da capivara destaca relação do animal com a cultura brasileira e com Juiz de Fora

Dia da capivara destaca relação do animal com a cultura brasileira e com Juiz de Fora
Dia da capivara destaca relação do animal com a cultura brasileira e com Juiz de Fora
Capivara descansa ao sol no Jardim Botânico da UFJF, um dos espaços de Juiz de Fora onde a espécie é facilmente observada (Foto: Breno Moreira Mottan)
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Neste domingo (14), é celebrado o Dia da Capivara, espécie que se tornou um dos animais mais reconhecidos e associados à cultura brasileira. Popular nas margens de rios e lagos, a capivara também ganhou destaque em Juiz de Fora, onde é presença frequente no Rio Paraibuna e no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Segundo o biólogo Breno Moreira Mottan, doutor em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais e diretor do Jardim Botânico da UFJF, a capivara é o maior roedor do mundo, com hábitos semiaquáticos e comportamento social marcado pela vida em grupos. “São animais que vivem em bandos e dependem da proximidade com a água para alimentação, descanso e proteção”, explica.

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A associação da capivara com o Brasil e com Juiz de Fora, de acordo com o pesquisador, está ligada à facilidade de observação. “É um animal muito presente em áreas urbanas e facilmente visto em praças, margens de rios e parques. Em Juiz de Fora, a população tem contato direto com elas no Rio Paraibuna e no Jardim Botânico, o que fortalece essa identificação”, afirma.

Nos últimos anos, a capivara também se tornou um fenômeno cultural. De acordo com Mottan, a popularização da espécie em redes sociais e em produtos como estampas e pelúcias, está relacionada à sua aparência singular e comportamento pacífico. “É um animal que transmite uma imagem de tranquilidade e coletividade, o que ajuda a explicar essa simpatia mundial”, avalia.

O biólogo alerta, no entanto, para a importância de manter distância ao encontrar capivaras em ambientes urbanos ou naturais. “Não é recomendado tocar, alimentar ou se aproximar desses animais. Apesar de parecerem dóceis, são silvestres e podem transmitir doenças. O ideal é observar à distância e respeitar seu espaço”, orienta.

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