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Delegado Rafael é internado em clínica psiquiátrica de Juiz de Fora

Delegado-Rafael

O delegado Rafael (Avante) está na primeira suplência (Foto: Leonardo Costa)

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O delegado Rafael Gomes está internado em uma clínica em Juiz de Fora. A informação foi confirmada à Tribuna pela Polícia Civil. Conforme apuração da Tribuna, trata-se de uma clínica psiquiátrica localizada na Cidade Alta. Na última terça-feira (12), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia determinado a revogação da liberdade provisória do delegado.

Segundo a corporação, a determinação judicial foi cumprida e os outros cinco policiais da equipe do delegado, que estão sendo investigados na Operação Transformers, foram encaminhados para a Casa de Custódia em Belo Horizonte.

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A reportagem entrou em contato com o advogado do delegado, que afirmou que não dará mais detalhes pelo fato de o caso estar em segredo de justiça no STJ.

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O delegado estava em liberdade desde o dia 28 de junho, quando deixou a Casa de Custódia na capital de Minas, onde ficou por oito meses. O desligamento foi feito mediante alvará de soltura, expedido pelo Poder Judiciário, após habeas corpus concedido pelo STJ. A decisão mantém o delegado afastado do cargo.

Relembre o caso

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Rafael Gomes era titular da Delegacia de Combate ao Narcotráfico da Regional de Juiz de Fora e foi preso na Operação Transformers. Após a repercussão do caso, as especializadas foram extintas na cidade, já que todos os policiais detidos fariam parte da mesma delegacia, e o esquema envolveria pagamento de propina, em troca da “blindagem” dos membros da organização criminosa, configurando práticas de corrupção ativa e passiva.

A ação foi desencadeada em 20 de outubro do ano passado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP), com o apoio das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. Ao todo, foram cumpridos 250 mandados de busca e de prisão em Juiz de Fora e nas cidades de Esmeralda, Botelhos e Três Corações, contra mais de 30 investigados. O MP solicitou indisponibilidade financeira de R$ 55 milhões, mas a suspeita é de que a organização criminosa tenha movimentado cerca de R$ 1 bilhão em cinco anos. Os crimes envolveriam roubo, furto, receptação e desmanche de veículos.

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