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Chuva contribui para ligeira elevação no nível dos mananciais

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Com queda de talude, acesso entre Borboleta e São Pedro operou com trânsito em meia pista (Foto: Olavo Prazeres/14-09-15)
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Atualizada às 19h11

O acumulado de chuvas em setembro na cidade já é 71% superior ao esperado para todo o mês, de acordo com a média histórica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Esta instabilidade, em ação na região Sudeste há 11 dias, reflete positivamente nos mananciais de abastecimento e no aspecto do Rio Paraibuna. Em matéria da Tribuna, publicada no dia 5, foi mostrado que o leito estava com nível baixo porque a Cesama segurava maior volume de água na barragem Chapéu D’Uvas, responsável por controlar a vazão do Paraibuna, a fim de preservar seu nível. Agora a situação é melhor: de acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA), entre o dia 5 e esta segunda (14), o rio subiu de 1,17 metro para 1,70 metro, sendo que, no domingo, a altura registrada foi de 2,19 metros. Apesar deste cenário favorável, a instabilidade tende a perder força a partir desta quarta.

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Entre sexta-feira e segunda, as três represas que fornecem água para o abastecimento público apresentaram melhoras em seus quadros. Em Chapéu D’Uvas, o aumento foi de 0,6%, passando de 52,9% na sexta para 53,5% na manhã de ontem. Na Represa João Penido, o índice subiu 2,1%, oscilando entre 23,2% e 25,3%. No entanto, se comparado ao mesmo período do ano passado, o percentual do manancial responsável pela maior parte do abastecimento na cidade ainda preocupa. Em 14 de setembro de 2014, o volume da João Penido era de 38,4%, 13,1% mais do que é verificado hoje. Já em São Pedro, represa de menor porte, que sofre grande variação de volume e abastece somente a Cidade Alta, a elevação desde sexta foi de 25,2%, com números saltando de 38,2% para 63,9%.

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Defesa Civil
De acordo com a Defesa Civil, mesmo com as intensas pancadas em determinados horários do fim de semana, apenas quatro ocorrências foram registradas pelo 199, sendo três escorregamentos de talude e uma queda de muro. O caso mais grave foi na Rua Jorge Angel Livraga, no Bairro Solidariedade, Zona Sudeste, onde um muro caiu, derrubando uma casa. O morador precisou ser deslocado para imóveis de vizinhos. Já na Rua José Lourenço, via de acesso entre os bairros Borboleta e São Pedro, o trânsito ficou em meia pista em função de um escorregamento de terra. O Demlurb realizou a limpeza da via.

Outro pequeno escorregamento foi registrado na Rua Professor José Barata, no Bairro Santos Dumont, Cidade Alta. De acordo com a Defesa Civil, o proprietário do imóvel foi orientado a cobrir com lona o local e fazer os reparos. Já na Rua Oscar Vidal, no Centro, uma escavação em uma obra particular causou o deslizamento de parte de um talude. O engenheiro da obra foi acionado, e a previsão é de que a Defesa Civil volte ao local para conversar com a construtora responsável pela construção.

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Chuvas diminuem
O afastamento das áreas de instabilidade deve mudar o tempo para o restante da semana em Juiz de Fora, embora nesta terça (15) a previsão ainda seja de céu encoberto e chuvas a qualquer hora. A partir de quarta, a previsão é que o sol volte a aparecer, contribuindo para a elevação da temperatura máxima. A previsão é de 20 graus na terça, 22 quarta e 24 na quinta-feira. Nas madrugadas, as mínimas deverão ficar entre 14 e 16 graus. Ontem os termômetros oscilaram de 13 a 16,1 graus.

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