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Bombeiros encontram corpo em chamas no Sagrado Coração

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A Polícia Civil já tem uma linha de investigação para o caso do jovem morto com sinais de tortura, cujo corpo foi encontrado em chamas na tarde do último sábado em uma área de mata na Rua Marciano Pinto, no Bairro Sagrado Coração, na Zona Sul de Juiz de Fora. O inquérito para apurar o brutal assassinato foi instaurado nesta segunda-feira (14) pela Delegacia Especializada de Homicídios. O delegado Armando Avólio Neto informou que sua equipe já está nas ruas fazendo os levantamentos para apurar o crime. O delegado não quis revelar outros detalhes para não atrapalhar as investigações.

Ainda segundo ele, a vítima permanece sem identificação no Instituto Médico Legal (IML). Segundo dados do IML, a vítima é um homem de aproximadamente 1,65m, com mais de 20 anos, cabelo curto, bigode, barba por fazer e arcada dentária com falhas, principalmente na parte superior. Quem tiver alguma informação, deve entrar em contato com o IML, que fica na Rua Carolina Coelho, próximo ao número 250, Granbery.

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O homicídio aconteceu cerca de 15 horas depois de a Polícia Militar registrar uma ocorrência de disparo de arma de fogo na qual criminosos invadiram o Condomínio Araucárias, situado na mesma via onde o corpo foi localizado. Apesar de o suspeito do assassinato apontado no registro policial ser morador do residencial, o delegado também não revelou se a morte do jovem poderia ser uma vingança ao fato ou se teria alguma outra relação com o caso da noite anterior.

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A vítima queimada só foi descoberta após o Corpo de Bombeiros ter sido acionado para debelar um incêndio na mesma mata. Os militares encontraram o corpo ainda em chamas. A PM foi acionada e, ao lado do cadáver carbonizado, avistou um pedaço de madeira que, possivelmente, teria sido usado para quebrar o crânio do rapaz, o qual estava aparentemente estourado, segundo a polícia. O jovem ainda estava amordaçado e parecia ter sido amarrado com os braços para trás. A polícia também verificou um rastro de sangue ligando a outro pedaço de pau, semelhante ao primeiro, achado a uma distância de cinco metros.

O local foi preservado até a chegada da perícia da Polícia Civil. Conforme a PM, o morador do Araucárias apontado por populares como suspeito já é conhecido no meio policial por envolvimento em delitos e temido por outros residentes do bairro. Apesar das buscas, ninguém foi preso, e o corpo foi encaminhado para necropsia no IML.

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Tiros e furto de bicicletas

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Na ocorrência de disparos dentro do Araucárias na noite de sexta-feira um adolescente, 16, e alguns moradores relataram que quatro rapazes, com idades entre 17 e 22 anos, entraram no condomínio atirando, por volta das 23h30, e ainda furtaram duas bicicletas. Apesar da violência, ninguém ficou ferido. Um dos veículos pertencia ao jovem, mas a outra vítima não foi identificada. A PM chegou a realizar rastreamento naquela noite, e todos os suspeitos foram identificados por meio de fotos.

Um dos supostos envolvidos, 17, foi encontrado escondido em sua residência no Bairro Vale Verde, na mesma região, de onde também seriam os demais suspeitos. O adolescente acabou sendo liberado porque, segundo a PM, as vítimas temiam represálias, por isso não fizeram o reconhecimento e não compareceram à delegacia para prestarem queixa.

A PM recolheu 23 munições de festim calibre 22 e sete pedras de crack na casa de outro envolvido, mas ninguém foi preso. A arma longa usada na ação criminosa e as bicicletas furtadas também não foram localizadas.

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