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Ato público em Brasília marca paralisação de técnicos-administrativos da UFJF e do IF Sudeste

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Um ato público em Brasília marcou a paralisação de servidores federais da educação, nesta terça-feira (14). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Juiz de Fora (Sintufejuf), uma delegação de trabalhadores e estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF Sudeste) foi para a manifestação, concentrada na capital, para lutar em defesa de reajuste salarial e contra cortes no ensino público.

“É uma luta que unifica os estudantes e os trabalhadores da educação. O Governo alega que cortou recursos do Ministério da Educação para pagar reajuste aos servidores públicos. Primeiro: não teve nenhum reajuste desde 2017. Segundo: valorizar o trabalhador da educação é também investir em educação, já que ele que aplica a política educacional nas instituições”, disparou o coordenador-geral do Sintufejuf, Flávio Sereno. “As manifestações conjuntas do dia 9 e essa do dia 14 são importantes pra desfazer essa falsa contradição”, destacou.

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Sem falar em números, o sindicato considerou elevada a adesão em Juiz de Fora ao movimento de paralisação nacional nesta terça, que contou com a caravana “Ocupa Brasília”, convocada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e demais entidades. A iniciativa de participar havia sido aprovada por unanimidade em assembleia na última sexta.

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Segundo o Sintufejuf, “o objetivo é unir forças para protestar contra os cortes nos orçamentos das instituições federais de ensino e de toda a educação pública brasileira, da ciência e da tecnologia, além da ameaça de cobrança de mensalidades nas universidades, do atual Governo”. O movimento também tem como pauta a defesa do reajuste salarial imediato dos servidores públicos federais.

No último dia 9, centenas de estudantes e funcionários das instituições federais de ensino se uniram ao movimento liderado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e protestaram no Parque Halfeld, no Centro de Juiz de Fora, contra o novo bloqueio de verbas. Matéria publicada pela Tribuna no mesmo dia da manifestação mostrou que, entre 2016 e 2022, a UFJF teve queda de 44% em seu orçamento, mesmo diante do incremento de cursos, alunos e de projetos.

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Desta vez, o Governo federal havia anunciado corte de 14,8% nas despesas diárias dessas instituições – o que representava perda de mais de R$ 30 milhões para a UFJF – e depois reduziu o valor para 7,2%, o que ainda coloca em risco auxílio estudantil, bolsas de pesquisa e até contas de manutenção do campus, como luz, água e segurança.

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