O pai biológico de Luana Silva da Rocha, 2 anos, que foi espancada até a morte, prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (14). Os suspeitos do crime são a mãe e o padrasto da criança. Segundo o delegado Rodrigo Rolli, o homem, 32 anos, relatou que a ex-companheira sempre foi “agressiva com a criança e que não suportava o choro da filha”. A criança foi morta na última quarta-feira, após ser espancada na casa onde vivia com o casal, no Bairro Granjas Bethânia, Zona Nordeste.
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O pai de Luana relatou ainda que ele se separou da mulher quando a menina completou 5 meses, época que a mãe não quis mais ficar com a filha. “O homem contou que criou Luana até quando ela fez 1 ano, depois, segundo ele, por não ter mais condições financeiras de ficar com a menina, a entregou para um tio”, disse o delegado. O homem disse ainda que a mulher nunca fez uso de drogas ou tratamento psiquiátrico.
Para Rolli, os esclarecimentos prestados pelo pai biológico “efetivam ainda mais a participação e responsabilidade dela no crime”. O inquérito que investiga o caso já foi concluído e o relato será enviado ainda hoje à Justiça. O casal foi indiciado por maus-tratos e homicídio triplamente qualificado. Eles seguem detidos.