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Associação dos Cegos abre vagas para habilitação e reabilitação pelo SUS

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A Associação dos Cegos está com vagas abertas para o serviço de habilitação e reabilitação pelo SUS, atendendo diversos níveis de deficiência visual. A medida, instaurada pela Portaria 3.128/2008 do Ministério de Saúde, possibilita um atendimento mais rápido a pessoas que estão perdendo a visão e têm a oportunidade de buscar tratamento, além de oferecer reabilitação de pessoas que precisam se adaptar a essa nova condição.

“Às vezes, muitas pessoas que chegam aqui já estão cegos, porque quem está perdendo a visão fica muito tempo esperando a consulta pelo SUS. Com a portaria, o paciente não precisa passar pelo posto de saúde para ter um encaminhamento, pode vir direto na associação com os documentos e terá a consulta marcada, seja o deficiente visual ou quem está perdendo a visão”, explica a coordenador de cursos Flávia Rosa.

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A partir da avaliação médica, os pacientes podem ser encaminhados a uma equipe multidisciplinar, que faz atendimentos também de psicologia, fisioterapia e pedagogia. O espaço ainda oferece oficinas de orientação e mobilidade, braille, informática, artesanato, AVD (Atividade da Vida Diária), roda de conversa, curso de capacitação em massagem, dança, esporte, entre outras atividades. As vagas são limitadas.

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Os interessados podem entrar em contato com a coordenadora Flávia Rosa pelo telefone (32) 2101-2461. Para agendar uma consulta com oftalmologista, basta apresentar os seguintes documentos: cartão do SUS, RG, CPF e comprovante de residência. O endereço da Associação dos Cegos é Avenida dos Andradas 455, Centro. O horário de funcionamento é de 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Atendimento pelo SUS
Segundo o supervisor Samuel Araújo, desde outubro de 2019, a Associação dos Cegos está autorizada a oferecer pelo SUS o serviço de habilitação/reabilitação, firmado em contrato com a Prefeitura. A instituição tem capacidade para atender até 150 pacientes por mês e abrange a microrregião de Juiz de Fora. No entanto, o supervisor acredita que há ainda uma falta de informação da população sobre o serviço prestado pela instituição. Desde o início do contrato, apenas 146 pacientes passaram pelo local, sendo 28 em dezembro.

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