A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) manifestou-se, na quinta-feira (12), sobre o pedido de desagravo público em favor do advogado Alexandre Franz de Carvalho e contra o juiz Luiz Guilherme Marques, da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora. Em nota, a associação colocou seu departamento jurídico à disposição do magistrado e classificou o pedido do advogado como um “ato de desconstrução” contra o juiz. Na última quarta-feira (11), advogados e representantes da Força-tarefa de Desagravo Público Região Zona da Mata e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reuniram-se em frente ao Fórum Benjamin Colucci para realizar um ato de desagravo público em favor do advogado, que afirma ter tido suas prerrogativas profissionais violadas pelo juiz em uma audiência de instrução de julgamento, em 2015.
Ainda conforme a nota, a Amagis tem como objetivo “contestar reações corporativas e impróprias realizadas com o intuito de desconstruir a reputação e a atuação honrada e dedicada do juiz”. A instituição afirma também que o magistrado não teria sido citado anteriormente em nenhuma acusação do gênero e que “tudo aquilo que escapa ao diálogo, ao bom senso e à convivência respeitosa termina em intolerância e equívocos”. Na ocasião do ato, o magistrado afirmou à Tribuna que o caso já teria sido julgado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que o inocentou, e que irá entrar com uma ação indenizatória por danos morais contra a OAB e o advogado.