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Polícia investiga furto em cofre de banco com mais de R$ 420 mil

assalto santander by marcelo ribeiro
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A Polícia Civil investiga o arrombamento em um cofre com mais de R$ 420 mil na agência bancária do Santander no Bairro Cascatinha, na Zona Sul de Juiz de Fora. O crime descoberto na manhã de sábado (11) foi o segundo furto de quase meio milhão praticado na mesma unidade da Avenida Doutor Paulo Japiassu Coelho em menos de dois anos. Em setembro de 2016, o prejuízo foi de R$ 453 mil. Nas duas ocasiões, os bandidos conseguiram fazer um buraco na parede dos fundos do imóvel, voltada para um terreno baldio. Além de ousada, a ação teria sido demorada, já que os ladrões deixaram para trás vários discos de serra supostamente usados em uma esmerilhadeira para cortar o metal do cofre e ter acesso ao dinheiro. Eles ainda danificaram totalmente a central do sistema de alarme que fica na mesma repartição.

Segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o gerente do banco relatou que estavam guardados R$ 420.802,80. No entanto, os bandidos não teriam conseguido acessar todos os compartimentos do cofre, e a conferência do valor subtraído foi programada para esta segunda-feira (13). Em nota, o Santander se limitou a confirmar o furto qualificado na agência da Paulo Japiassu e garantiu que está colaborando com as investigações policiais.

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O dinheiro estava em um cofre dentro da agência

No sábado, a PM foi acionada por volta das 11h30 e constatou a abertura na parede dos fundos, detectando que o buraco era suficiente para possibilitar a entrada de pessoas no interior do estabelecimento financeiro. Um vigilante teria sido o primeiro verificar o delito. Além de danificarem a parede, os ladrões ainda arrombaram duas repartições no andar superior, uma delas onde estava o cofre. No outro cômodo invadido ficavam as armas usadas pela segurança. Três revólveres 38 e 20 munições do mesmo calibre foram furtados.

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Os inúmeros discos de serra deixados pelos bandidos estavam na própria sala do cofre, mas os invasores também abandonaram no matagal aos fundos algumas peças de roupa, um pé de cabra, dois guarda-sóis, elásticos de cédulas, uma agenda telefônica e uma carteira de trabalho em branco. De acordo com a PM, o local possui monitoramento por câmeras, porém o gerente não teve como acessar as imagens por questões tecnológicas.

Crime recorrente

No documento policial foi ressaltado que o tipo de crime nessa mesma agência bancária é “recorrente”: “Os autores adentraram na agência pela mesma parede simples de alvenaria e, pelo que foi apurado no local, tinham conhecimento da posição das repartições das armas e cofre, sendo que somente estas foram arrombadas. Não houve nenhuma solicitação referente à disparo de alarme nem movimentação suspeita nas proximidades da agência”, conclui a PM.

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A perícia da Polícia Civil realizou os levantamentos de praxe no mesmo dia, sendo o imóvel liberado para os devidos reparos. Segundo a assessoria da corporação, o caso está sendo investigado pela 1ª Delegacia, responsável pela Zona Sul, onde foi registrada a ocorrência.

O furto de R$ 453 mil, em setembro de 2016, também foi praticado durante o fim de semana e foi considerado um dos maiores já ocorridos em bancos da cidade. Na ocasião, criminosos fizeram um buraco de aproximadamente 60 centímetros quadrados em uma parede do imóvel. Após conseguirem entrar no estabelecimento, os ladrões usaram uma esmerilhadeira para arrombar o cofre, de onde levaram o dinheiro, além de uma máquina de contar cédula e um HD que gravava as imagens do circuito interno de segurança. Os bandidos também invadiram a sala dos vigilantes para pegar três revólveres calibres 38 e 25 munições.

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Outra ocorrência foi registrada em março daquele ano, quando foram levados R$ 27 mil de um caixa eletrônico arrombado. A invasão também foi executada por meio de buraco em uma das paredes.

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