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Jovem esfaqueado morre mais de cem dias depois

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Um jovem de 22 anos que havia ficado gravemente ferido ao ser esfaqueado em 18 de março deste ano não resistiu e faleceu esta semana, depois de ficar quase quatro meses internado. Raian Lucas Lopes Dias foi sepultado na última quarta-feira (11) no Cemitério Municipal. O crime foi registrado como lesão corporal pela Polícia Militar e aconteceu na Rua Custódio Tristão, no Bairro Santa Terezinha, Zona Nordeste. A vítima foi internada no HPS em estado grave e entrou em coma, sendo transferida para o Hospital Ana Nery no mês passado, conforme a assessoria da Secretaria de Saúde.

De acordo com informações divulgadas pela PM na época, Raian era morador em situação de rua e catador de materiais recicláveis. Ele foi encontrado com lesões na cabeça e caído ao solo, por volta das 8h. O Samu foi acionado e socorreu a vítima até o hospital. Na ocasião, outro morador em situação de rua, 19, e um pedreiro, 40, foram detidos pela PM por omissão de socorro e por suspeita de participação no crime, respectivamente. Eles foram ouvidos na 1ª Delegacia Regional e liberados no mesmo dia, sendo instauradas diligências preliminares para investigação na 4ª Delegacia. A assessoria da Polícia Civil ainda não informou o andamento das investigações.

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O rapaz conduzido na época estaria dormindo próximo à vítima, mas não soube identificar a autoria e nem dizer como aconteceu o fato. Populares teriam visto ele queimar o colchão e outros pertences do ferido antes do resgate. A PM entendeu que o colega omitiu socorro, mesmo sabendo da gravidade dos ferimentos, já que não tomou atitude para ajudá-lo.

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Já o pedreiro foi detido após denúncia de que, na madrugada anterior ao crime, estaria procurando a vítima para matá-la, devido a um desentendimento antigo. No veículo dele foi achada uma faca. A partir de agora, o caso pode ser tratado como lesão corporal seguida de morte ou homicídio.

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