A Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, da Polícia Civil de Juiz de Fora, realizou 35 operações e 27 prisões de suspeitos nos últimos três meses. O balanço foi divulgado, na tarde desta quarta-feira (13), durante coletiva à imprensa, com o objetivo de divulgar as ações da Narcotráfico desenvolvidas no primeiro trimestre de 2022, para combater o tráfico de drogas no município. No mesmo período, também foram apreendidos quatro adolescentes, drogas, armas e munições.
“O objetivo dessa divulgação é compartilhar com a população de Juiz de Fora esses números expressivos, de prisões e de apreensões, que, sem dúvida, refletem na diminuição da criminalidade, visto que o tráfico de drogas acaba gerando outros crimes, tais como roubo, furto e homicídio”, avaliou o titular da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, Rafael Gomes.
Como aponta o delegado, os trabalhos foram pautados em investigações e na inteligência policial. “Fazendo com que os inquéritos policiais cheguem ao Poder Judiciário com provas robustas da conduta do suspeito e que possam levar a uma sentença condenatória”, destacou, complementando que mais de 150 procedimentos foram concluídos e remetidos à Justiça.
Armas e munições retiradas das ruas
De acordo com Rafael Gomes, as ações deflagradas para combater a atividade criminosa resultaram na apreensão de três armas de fogo, 65 munições, nove balanças de precisão e oito veículos, no primeiro trimestre deste ano. “Além disso, durante as operações, a Polícia Civil localizou 640 pontos de LSD, quatro porções de MD, três comprimidos de ecstasy, 145 porções de cocaína, três barras de cocaína peruana e 115 porções de crack”, enumerou. Ainda conforme o delegado, foram apreendidos três mil embalagens vazias que seriam utilizadas para o acondicionamento de drogas destinadas ao comércio, porção de haxixe, 32 buchas de maconha e 18 tabletes da mesma droga.
O delegado ressalta que, em conformidade com as orientações da chefia de Departamento, as investigações seguem continuamente, com o intuito de atingir a liberdade de autores dos crimes de tráfico. “Mas também o patrimônio desses indivíduos, enfraquecendo o tráfico de entorpecentes em Juiz de Fora e região”, enfatizou.
O delegado regional em Juiz de Fora, Armando Avólio Neto, também ressaltou que esse enfrentamento constante e diário ao tráfico de drogas, desarticulando a venda ilícita de entorpecentes, permanece de forma ininterrupta. “Visando a responsabilização criminal e prisão de envolvidos com o tráfico e, consequentemente, inibindo a criminalidade, mas também devolvendo a paz e a tranquilidade ao cidadão”, concluiu.