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Dia Mundial do Rim contará com oferta de exames gratuitos em Juiz de Fora

Exames de rim no PAM Marechal
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Nesta quinta-feira (14) é comemorado o Dia Mundial do Rim, com o objetivo de disseminar informações sobre a doença renal para os profissionais de saúde e a população em geral, focando na prevenção, no diagnóstico precoce e no tratamento. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), uma em cada dez pessoas em todo o mundo tem alguma doença renal, que, se não diagnosticada e tratada de forma correta, pode ser fatal. É pensando nisso que a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) vai promover exames e ações educativas nos dias 14 e 15, na galeria do PAM Marechal, no Centro, das 9h às 14h.

Com o tema “Saúde dos rins com exame de creatinina para todos”, as pessoas que se cadastrarem no posto de atendimento poderão fazer exames de creatinina. “O exame é um procedimento laboratorial que mede a quantidade dessa substância no sangue, sendo um dos principais meios de detecção de uma doença nos rins. É a partir dele que o nefrologista pode descobrir alguma possível doença renal, pois, quando os rins não funcionam corretamente, ocorre um acúmulo da creatinina no corpo”, explica a gerente do Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria da Subsecretaria de Regulação (DCAA), da Subsecretaria de Regulação (SSREG), da Secretaria de Saúde (SS), Isapaola Pereira Marques.

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Conforme informações da PJF, o exame poderá ser feito durante o evento ou em data a ser agendada, conforme disponibilidade. Na programação do evento, também constam ações de educação em saúde, dosagem de glicemia e aferição de pressão arterial.
A ação contará com a presença de acadêmicos e professores universitários, bem como de profissionais de saúde da Subsecretaria de Regulação. A realização é uma parceria do Serviço de Nefrologia do Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria da Saúde de Juiz de Fora com instituições de ensino superior da cidade, como a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o Centro Universitário Estácio e a Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac).

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Segundo dados do Censo Brasileiro de Diálise 2021, mais de 140 mil pessoas no Brasil dependem da diálise para manter sua vida. Entre estes pacientes renais crônicos, a maioria são diabéticos e hipertensos, doenças popularmente conhecidas como fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal. A International Society of Nephrology (ISN) estima que a mortalidade relacionada à doença renal continua aumentando anualmente e deve ser a quinta principal causa de morte até 2040.

Doença Renal Crônica

Segundo o Ministério da Saúde, a doença se caracteriza pela lesão irreversível nos rins, mantida por três meses ou mais. Quando diagnosticada de forma precoce, sua progressão pode ser controlada ou retardada, na maior parte dos casos. Porém, em geral, a DRC não provoca sintomas significativos ou específicos nos estágios iniciais, fazendo com que seja fundamental o conhecimento sobre a doença, seus principais fatores de risco (como hipertensão arterial e diabetes mellitus) e exames simples de rastreamento diagnóstico (creatinina sérica e exame de urina). É uma doença que não tem cura.

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A insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. Ela pode ser aguda, quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica, quando esta perda é lenta e progressiva. Além disso, a progressão lenta da doença permite que o organismo se adapte à diminuição da função renal. Por isso, muitas vezes, a doença não manifesta sintomas até que haja um comprometimento grave dos rins, com perda de até 90% de sua função.

Os rins têm importantes funções no nosso corpo, como limpar todas as impurezas e as toxinas, regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais do corpo (sódio, potássio e fósforo), liberar hormônios para manter a pressão arterial, regular a produção de células vermelhas no sangue e ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos.

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Entre os sintomas da doença renal, estão o aumento do volume e alteração na cor da urina, fadiga, alteração na pressão arterial, dificuldade de concentração, diminuição do apetite, sangue e espuma na urina, incômodo ao urinar, dores e inchaços, além de anemia e fraqueza.

*Nathália Elis Fontes, estagiária sob supervisão da editora Fabíola Costa.

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