As mortes de mais dois macacos em Juiz de Fora serão investigadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os dois micos foram encontrados mortos na semana passada: um deles estava em uma reserva ecológica, na área rural, e o outro foi achado morto, com sinais de atropelamento, no estacionamento da Catedral Metropolitana, no Centro. Com isso, já são quatro mortes de primatas na cidade cujas causas estão sendo apuradas.
Conforme boletim epidemiológico da SES divulgado nessa segunda-feira (13), além de Juiz de Fora, um caso está sendo investigado em Ewbank da Câmara. Já em Rio Novo e Belmiro Braga, há rumores de mortes de macacos ligadas à febre amarela. Sobre as mortes dos dois últimos micos na cidade, a Secretaria de Saúde informou que o Departamento de Vigilância Epidemiológica tomou medidas preventivas, como pesquisa na mata, cuja localização não foi divulgada, e orientação aos moradores sobre atualização do cartão vacinal.
Com relação ao mico encontrado morto no Centro, a suspeita é que o animal tenha sido atropelado ou espancado. De acordo com a pasta, ele apresentava múltiplas lesões pelo corpo, fratura de mandíbula e clavícula exposta. Em nota, a secretaria ressaltou que “como estes animais vivem na área urbana e circulam no trecho entre o Parque Halfeld e a Catedral, utilizando a fiação elétrica e as árvores, são comuns acidentes deste tipo, que ganham mais destaque neste período de epidemia de febre amarela em regiões do estado”.
O procedimento adotado pela secretaria segue determinação do Governo Estadual para que todo animal encontrado morto seja enviado para exame, como medida preventiva. Os dois novos casos se juntam às duas mortes de macacos registradas no dia 1º de fevereiro, na Zona Rural, que também estão sendo investigadas. Os resultados da análise das causas das mortes dos dois animais, um sagui e um bugio, ainda não foram divulgados pela SES.