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PM estoura galpão com R$ 200 mil em alumínio furtado

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Um galpão do Bairro Nossa Senhora das Graças, na Zona Nordeste de Juiz de Fora, estava sendo utilizado para armazenar grande quantidade de peças de alumínio furtadas, avaliadas em R$ 200 mil. O imóvel foi estourado pela Polícia Militar na noite desta segunda-feira (10), após denúncia de um empresário paulista do ramo de metal, de 39 anos, que teria sofrido prejuízo com o extravio de 14 toneladas do material. Um homem de 40 anos responsável pelo depósito recebeu voz de prisão em sua casa no Bairro Vale do Ipê, região central. Segundo a assessoria da Polícia Civil, ele teve o flagrante confirmado por receptação qualificada e seria encaminhado ao Ceresp.

De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado pela PM, o empresário paulista é proprietário de uma empresa em Atibaia (SP) e relatou à polícia ter recebido em agosto do ano passado um pedido de compra de alumínio de uma firma sediada em Candeias (BA), sobre a qual não foram encontradas divergências ou irregularidades. As 14 toneladas do material foram fabricadas e enviadas à solicitante por meio de uma transportadora. No entanto, a encomenda nunca chegou ao destino, e o fabricante também não recebeu pelo valor devido.

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Na expectativa de reaver os produtos extraviados, a própria vítima apontou o endereço, na Rua Domingos Lopes. O dono havia levantado a suspeita após diligências da Polícia Civil do Espírito Santo recuperarem carga furtada no mesmo galpão durante investigação de crime semelhante envolvendo outra pessoa jurídica que trabalha com produtos de metal. Na ocasião, o mesmo suspeito teria sido conduzido à delegacia.

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Quando os militares chegaram ao galpão no Nossa Senhora das Graças, o portão estava fechado, mas os policiais conseguiram ver, por meio dos basculantes, alguns perfis de alumínio, condizendo com a história contada pelo empresário. Com as informações sobre a apuração da polícia do Espírito Santo, a PM promoveu as buscas em conjunto com a Civil. Parte do alumínio ainda estava etiquetada com o nome da empresa baiana. Apesar de o suspeito de receptação alegar que desconhecia a origem criminosa do produto, várias identificações já haviam sido removidas e estavam em sacos plásticos. A carga foi reconhecida pela vítima, e a perícia também realizou os levantamentos no local.

Após ser preso no Vale do Ipê, o suspeito confirmou ser proprietário do galpão e do material, afirmando ter comprado os alumínios sem nota fiscal por R$ 11 o quilo. O suposto vendedor dos materiais furtados não foi localizado. A PM esteve na casa dele no Milho Branco, Zona Norte, e foi informada pela esposa que ele é representante comercial e estaria viajando. Ainda conforme o registro policial, os perfis recuperados foram restituídos de imediato à vítima. Dois veículos e uma carretinha encontrados no galpão foram apreendidos por suspeita de terem sido utilizados na ação criminosa. O caso seguiu para investigação na 4ª Delegacia.

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