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Versão E-Hybrid do Porsche Panamera aposta no ecologicamente correto

Porsche 1

Foto: Divulgação

Porsche 2
Foto: Divulgação
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A segunda geração do Porsche Panamera é recheada de opções para atrair diferentes públicos. A mais extrema nessa lista utiliza um trem de força híbrido para alcançar o melhor desempenho possível e é nomeada como a Turbo S E-Hybrid. Para isso, ela recebe um V8 turbo e outro propulsor elétrico. A inscrição “Turbo S” na parte traseira de qualquer Porsche é razão suficiente para excitar qualquer um, já que é ainda mais poderosa e rápida do que a estrondosa “Turbo”.

No caso do Panamera, isso significa lidar com um 4.0 litros turbo com 550 cv e 78,4 kgfm de torque, adicionado a um motor elétrico que proporciona 136 cv e 40,8 kgfm, conseguindo assim uma impressionante entrega de 680 cv e 86,5 kgfm. Essa força é gerenciada para as quatro rodas através de uma caixa de dupla embreagem PDK com oito velocidades. O motor é o mesmo da versão Turbo apenas a gasolina, mas o E-Hybrid pesa 220 kg a mais, em função da bateria de íons de lítio de 14,1 kWh — totaliza 2.385 quilos. Apesar disso, o conjunto de força é mais eficiente. Leva o esportivo de zero a 100 km/h em apenas 3,4 segundos e à máxima de 310 km/h. Na versão Turbo, os números são 3,9 segundos e 306 km/h.

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Quando se opta pelo modo de condução elétrica, a autonomia chega a 50 km de condução silenciosa e livre de emissões. Isso significa que, por exemplo, que é possível se locomover a uma distância de 20 km de ida e outros de volta sem gastar uma única gota de gasolina.

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Grande parte da tecnologia incorporada tem a tarefa de fazer do carro um esportivo nato, apesar de suas mais de duas toneladas. Para isso, contribuem a tração integral, o sistema de suspensão de ar ajustável e os freios de carbono e cerâmica com pinças de dez pistões à frente, além de vários sistemas eletrônicos prontos para desempenharem um trabalho impecável. Porém, tudo tem seu preço e a Porsche sabe cobrar bem pelos seus produtos. No Brasil, o Panamera Turbo S E-Hybrid custa R$ 1.233 mil.

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Foto: Divulgação

Primeiras impressões

Basta selecionar o modo de direção mais esportivo para que ambos os motores se unam e proporcionem uma aceleração digna de um salto para o espaço. O sedã refinado se transforma de maneira endiabrada. Por outro lado, andando apenas com o propulsor elétrico e com a suspensão ajustada para entregar o máximo de conforto, o carro se torna tão suave e silencioso que é possível desfrutar de um nível de altíssimo luxo para um sedã. De acordo com a Porsche, é possível conseguir média de 33 km/l, mas esse número só é alcançado em uma direção branda. De qualquer forma, uma redução de 20% nessa média ainda significaria 27 km/l, ou seja, nada mau para um automóvel de 2,3 toneladas e 5 metros de comprimento.

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A cabine é praticamente perfeita. A atenção aos mínimos detalhes é impecável, com materiais da mais alta qualidade, entre couro, inserções de madeira e fibra de carbono, entre outros. Um habitáculo repleto de tecnologia, que cria uma sensação de modernidade e bom gosto. A começar pela tela sensível ao toque de 12 polegadas, por onde se controlam todas as funções do veículo, assim como o sistema de navegação e de áudio, comandos de telefone e uma série de aplicativos que podem ser baixados.

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O conjunto de instrumentos típico da Porsche está presente, com o tacômetro grande no centro – que, aliás, ainda é analógico, mas ladeado por dois monitores de alta resolução onde é possível ver todas as informações. Como, por exemplo, o status do sistema híbrido, o desempenho da bateria, sistema de visão noturna, navegação, computador de bordo e outros dados. Atrás, apenas dois ocupantes viajam, assim como na dianteira. E mesmo com o caimento de teto de cupê, o espaço é muito bom. Além disso, graças à tela sensível ao toque, os passageiros traseiros podem controlar a refrigeração de cada área do carro, áudio e algumas outras coisas.

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O mais surpreendente no Panamera Turbo S E-Hybrid é ele ser um superesportivo que se transforma em um automóvel extremamente suave, tranquilo, luxuoso e com zero emissões com a alteração algumas configurações. É verdade que esta dualidade entre conforto e esportividade foi melhorada com o avanço da eletrônica e as suspensões ajustáveis em carros do segmento premium nos últimos anos. Mas este sedã híbrido eleva o conceito a novos níveis. Em suma, um triunfo da engenharia alemã e uma referência para toda a indústria automotiva.

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