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PF prende líder de facção voltada ao tráfico e a homicídios

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Um líder de facção criminosa ligada ao tráfico de drogas e à prática de homicídios foi preso na manhã desta terça-feira (12) em Juiz de Fora durante a Operação Fluvial. A ação para desarticular a organização que atuava no comércio de armas, munições e entorpecentes foi deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e em parceria com a Polícia Federal. A maior parte da manobra foi voltada para o município fluminense de Três Rios, distante cerca de 60 quilômetros de Juiz de Fora. Dos 13 mandados de prisão expedidos, nove pessoas já foram capturadas. Também foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.

Como a PF não divulga nomes de presos, ainda não há detalhes sobre o homem detido na cidade. Mas informações do Gaeco dão conta de que os envolvidos são integrantes de três diferentes grupos criminosos ligados ao comércio ilegal de armas, munições e drogas, dentre eles o PCC (Primeiro Comando da Capital). As investigações conduzidas pelo MPRJ indicam que as três facções disputam o controle do tráfico na região.

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Três diferentes denúncias foram oferecidas pelo Gaeco à Justiça. “Na primeira, os promotores relatam a atuação de um grupo liderado por Paulo Henrique Flores de Paula, vulgo ‘Buiu’, e formado por Juliano Alves Leal (‘Bola’), Talysson Luiz dos Santos (‘Ticão’), Alex Sandro de Andrade Rocha (‘Leleco’), Robson Portugal Conceição Leles (‘Balão’), Rafael Ferreira da Silva (‘Rafael’) e Lander Carvalho de Almeida (‘Dodó’).” Os sete foram denunciados por associação ao tráfico, conforme os artigos 33 e 34 da Lei 11.343/06, com pena prevista de três a dez anos de reclusão e pagamento de 700 a 1.200 dias-multa. No caso de “Buiu” e “Balão”, indicados como “líderes”, a penalidade sobe para de cinco a 15 anos de prisão, e de 500 a 1.500 dias-multa.

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“Em outra denúncia, aparecem os nomes do grupo criminoso composto por Lucas Carias Faria (vulgo ‘LC’ ou ‘Sapão’), Marcelo Araujo da Silva (‘MM’), Carlos Alessandro de Oliveira Felix (‘Cullin’), Geovane Ragazi Afonso (‘Geovane’) e Paulo Cesar de Freitas Filho (‘Bigode’)”, explica o MP, acrescentando que os cinco suspeitos também infringiram os artigos 33 e 35 da Lei de Drogas, sendo os “líderes da organização, ‘LC’ e ‘Cullin” enquadrados no primeiro, e os demais no segundo item”.

Ainda conforme o Gaeco, “a terceira organização criminosa atuante é integrada por ‘MM’ e Alan Rodrigues da Cruz (vulgo ‘2A’) e foi identificada como pertencente à facção criminosa PCC.” Por meio de pessoas contratadas, o grupo faria a aquisição e o transporte dos entorpecentes do estado de São Paulo para o município fluminense. “Mesmo preso em Junqueirópolis (SP), ‘MM’ possui a função de fornecedor da droga para ‘2A’ traficar em Três Rios.” Ambos foram denunciados por associação, com aumento de pena prevista se “o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva”. Já “MM” foi enquadrado também no agravante de a infração ter sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, enquanto “2A” vai responder por tráfico.

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