Atualizada às 21h24
Cinco crianças entre 8 e 11 anos de idade são suspeitas de terem participado de uma invasão seguida de furto a uma escola municipal na Zona Norte de Juiz de Fora. De acordo com informações da Polícia Militar, as crianças acessaram a secretaria por um basculante que está danificado. O grupo levou diversos materiais, que foram recuperados por policiais militares. Até setembro deste ano, a escola tinha um vigilante, mas o cargo foi extinto pela Prefeitura. Em nota, a Secretaria de Educação informou que a realização de reparos na escola invadida está prevista para acontecer a partir da próxima semana.
Segundo o boletim de ocorrência, registrado pela PM na tarde do último sábado (9), a vice-diretora da instituição foi avisada por um líder comunitário de que a escola havia sido arrombada. Ela foi até o local, confirmou o fato e acionou a PM. Quando os policiais chegaram, encontraram três mães nas imediações do colégio. Ela afirmaram que seus filhos eram os responsáveis pela invasão.
As crianças, dois irmãos de 8 e 10 anos, um menino de 11 anos, e duas irmãs de 9 e 11 anos, contaram aos militares que estavam brincando nas imediações da escola, quando a bola caiu dentro do pátio da instituição de ensino. O menino de 11 anos disse que pulou o muro para pegar o brinquedo, e, em seguida, chamou os colegas para também pularem. Eles viram um dos basculantes da secretaria danificados e acessaram as dependências do colégio.
Conforme a PM, as crianças pegaram chaves das salas na secretaria e subiram para o segundo pavimento. Em uma das salas, havia presentes embrulhados, que foram levados pelas crianças. Elas ainda entraram em outras salas, mas não pegaram outros objetos. Além disso, danificaram um roteador e um purificador de água que ficavam na secretaria.
O grupo fugiu levando dois celulares e um carregador, dois bonés, dois carrinhos de brinquedo e um caderno. Todo o material foi recuperado. Os policiais informaram que tentaram, mas não conseguiram contato com o Conselho Tutelar. A ocorrência foi registrada, e as crianças ficaram sob responsabilidade de seus responsáveis. O caso foi enviado para investigação da Polícia Civil.