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Polícia chega a dois suspeitos em caso de criança atingida por bala perdida

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A Delegacia Especializada de Homicídios já identificou dois suspeitos do homicídio de Márcio Aparecido de Castro, 43 anos, durante o qual uma criança de 8 anos foi alvejada por bala perdida. O crime aconteceu no dia 5 no Bairro Santa Rita, na Zona Leste, e, segundo o delegado responsável pelo inquérito, Rodrigo Rolli, de fato está ligado “à guerra do tráfico” naquela região. Os dois homens já foram reconhecidos por meio de fotos. Ainda conforme Rolli, várias pessoas foram ouvidas no decorrer da semana, e as investigações continuam.

De acordo com a assessoria de comunicação do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, a menina baleada no abdômen teve alta da UTI Pediátrica na última quarta-feira e se recupera na enfermaria. O quadro dela é considerado estável. Familiares da criança contaram aos policiais militares no dia da ocorrência que a garota subia um escadão de acesso à Rua Agenor Batista Garcia, no mesmo momento do assassinato, quando foi atingida por uma bala perdida na região abdominal. Ferida, ela ainda conseguiu sair correndo do local à procura de ajuda.

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Já Márcio foi encontrado caído na via pública sem vida, perto da casa onde morava. Os criminosos surgiram encapuzados dentro de um veículo Golf, e o atirador desembarcou para disparar contra o morador, que correu. Mas o homem não conseguiu escapar da morte e foi atropelado pelos bandidos. Eles ainda atiraram contra a vítima no chão.

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O fato de uma criança ter sido ferida por bala perdida chocou a população. Ela foi mais uma inocente vítima dos conflitos envolvendo gangues ligadas ao tráfico de drogas no Santa Rita. Outras duas pessoas não tiveram a mesma sorte que ela e acabaram morrendo. A comerciante Elisane Aparecida Moreira Dias, 36, foi morta com um tiro não direcionado a ela dentro de seu próprio restaurante, em outubro de 2016, na Avenida Governador Valadares, no Bairro Manoel Honório, na Zona Leste. O atirador perseguia um desafeto, que entrou no estabelecimento para tentar escapar dos tiros.

Os réus, de 19 e 24 anos, foram condenados no fim do mês passado, mas cabe recurso. Já em outubro de 2014, outro inocente, 50, foi atingido por um tiro no peito durante a execução de um jovem, 25, morto com 18 perfurações dentro da unidade de saúde do Santa Rita.

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