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Polícia Civil esclarece latrocínio e homicídio na Zona Sul

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Um latrocínio e um homicídio praticados no mês de dezembro, na Zona Sul de Juiz de Fora, foram esclarecidos pela Polícia Civil. Um deles aconteceu logo após o Natal. As investigações resultaram nos pedidos de prisão à Justiça de três suspeitos, de 18, 27 e 40 anos.

O crime fatal elucidado como latrocínio foi registrado no dia 13 de dezembro, no Bairro Jardim Gaúcho. O comerciante Fábio Douglas Marques, de 43 anos, foi executado a tiros em sua mercearia. Ele foi encontrado baleado na Rua Engenheiro José Márcio Paschoalino, caído ao solo e já sem os sinais vitais. A vítima apresentava um ferimento provocado por arma de fogo na altura do lado direito do tórax.

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Na ocasião, a esposa de Fábio, 51, relatou à PM que estava no interior de sua residência, que fica na parte superior do estabelecimento comercial, quando ouviu dois estampidos. Ao chegar à janela, ela viu um homem saindo e chamou pelo marido. Ele gritou que havia sido atingido, mas quando ela desceu à mercearia, a vítima estava já sem vida.

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Dois suspeitos do crime de tentativa de roubo seguido de morte, de 27 e 40 anos, foram identificados, segundo o delegado Rodrigo Rolli, titular da Especializada de Homicídios. Imagens de câmeras de segurança acessadas pela polícia mostraram dois homens chegando ao local e entrando em luta corporal com a vítima. Em seguida, houve o disparo.

Conforme o inspetor Anderson Gibi, levantamentos indicaram que se tratava de latrocínio. “No princípio, todas as informações nos levaram a uma execução.” Mas, no decorrer das investigações, foi concluído que houve uma tentativa de roubo. Um suspeito negou o crime, e o outro se reservou ao direito de permanecer calado. O inquérito contou com três testemunhas veladas.

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Morte em festa com 800 pessoas

A Polícia Civil também identificou o suspeito de ter cometido o crime ocorrido na madrugada do dia 26 de dezembro, durante evento realizado em uma granja na Rua Marciano Pinto, no Bairro Sagrado Coração de Jesus. Igor Alberto Ezequiel, 23, foi assassinado em meio à festa, sobre a qual houve denúncias de uso de drogas e de exibição de armas de fogo por parte de frequentadores.

Igor foi encontrado caído, aparentemente já sem vida, vítima de disparo no evento que reuniu, conforme a polícia, cerca de 800 pessoas. Uma mulher relatou à PM, na ocasião, que ouviu estampidos vindos da direção do campo de futebol. Em seguida, várias pessoas começaram a correr e a gritar que havia um homem ferido caído ao solo.

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De acordo com o delegado Rodrigo Rolli, o suspeito, 18, foi ouvido e teria confessado o crime, motivado por rivalidade entre grupos. “Uma quantidade enorme de pessoas estava frequentando essa festividade. Apesar de haver autorização do Município para esse evento, os organizadores não atuaram de forma efetiva a respeito da segurança. Tanto é que o autor entrou armado. Não havia qualquer tipo de controle.” Conforme Rolli, uma testemunha velada presenciou a execução.

Os inquéritos policiais relacionados aos dois casos já foram concluídos e encaminhados à Justiça.

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