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Polícia descarta latrocínio no caso do adolescente morto em Viçosa

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A Polícia Civil de Viçosa descartou, nesta terça-feira (11), a hipótese de latrocínio no caso do estudante Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos, que estava desaparecido desde sábado e foi encontrado morto dentro da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na última segunda-feira (9). Segundo a assessoria de comunicação da instituição, a suspeita de roubo seguido de morte foi desconsiderada após a polícia encontrar o celular do adolescente e confirmar que a pulseira que ele usava era de ouro.

A principal suspeita continua sendo que o jovem, que foi à Viçosa para uma calourada, foi assassinado após a festa. A Polícia Civil divulgou ainda que foi encontrado um ferimento na cabeça do adolescente, porém, ainda não é possível afirmar se a lesão foi o que causou a morte da vítima. Apenas o laudo de necropsia vai confirmar o que causou o óbito, a expectativa é que ele fique pronto em 30 dias. A investigação do caso continua, e diversas diligências estão sendo feitas em Viçosa e na região.

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Nesta terça, mais duas pessoas foram ouvidas: um segurança e um organizador da festa. O teor dos depoimentos não foi divulgado para não prejudicar as apurações. Até então, nenhuma das pessoas que acompanhavam o jovem na festa, que foi realizada em um sítio, disse que a vítima se envolveu em brigas no local. O último lugar em que Gabriel teria sido visto foi na rodovia que liga São José do Triunfo a Viçosa, por volta das 3h30 do último sábado. Desde então, ninguém teve contato com ele. O adolescente foi encontrado morto em uma vala na UFV. Ele foi sepultado na manhã de terça-feira no município de Raul Soares.

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