Ícone do site Tribuna de Minas

Igrejinha há quase 2 meses sem médico

PUBLICIDADE

Moradores do Bairro Igrejinha, Zona Norte, realizaram um protesto na manhã de ontem para reivindicar médico para a unidade de atenção primária à saúde (Uaps) da localidade. Segundo os moradores, há quase dois meses que a Uaps está sem o profissional. “Algumas pessoas estão com a receita vencida e nem remédio conseguem pegar no posto”, conta uma doméstica de 57 anos, que preferiu ter o nome preservado. Outra moradora, Genislaine Fonseca, 31, ressalta, ainda, que a população está tendo dificuldades até para comprar medicamentos controlados nas farmácias por falta de receita médica.

A falta de médico na Uaps contribui para a superlotação na unidade de pronto atendimento (UPA) Norte, onde os moradores do bairro estão indo procurar assistência. “A UPA Norte é o local mais perto para nós. Antes, o primeiro recurso que a gente procurava era o posto. Só íamos à UPA Norte caso precisasse. Mas era o próprio médico que encaminhava”, afirma Genislaine. Ela também conta que as crianças do bairro não estão conseguindo participar de um projeto esportivo por falta de autorização médica. “Elas precisam de um atestado confirmando que têm condições físicas para praticar esporte. Mas ir à UPA só para pegar atestado não dá.”

PUBLICIDADE

De acordo com o subsecretário de Atenção Primária à Saúde, Thiago Horta, o médico alocado no bairro entrou com um pedido de férias-prêmio, que foi aprovado pelo Estado. “Esse médico pertence ao Estado e foi municipalizado. Eu fui ao bairro hoje (ontem) e conversei com os moradores. Um edital findou semana passada e começamos a chamar os aprovados. Em média, o processo leva uns 15 dias. Enquanto isso, vamos alocar um médico substituto na unidade para atender uma vez por semana, principalmente os casos mais urgentes, e realizar a renovação das receitas dos medicamentos controlados.”

PUBLICIDADE

 

Sair da versão mobile