A Polícia Militar (PM) desencadeou uma série de ações ao longo desta quinta-feira (10), dentro da Operação Natalina, cujo objetivo é a prevenção de crimes. De acordo com o subcomandante do 2º Batalhão da Polícia Militar, major Yoshio Yamaguchi, ocorreram atividades voltadas para o trânsito, que culminaram na apreensão de veículos e notificações. Depois, foram feitas abordagens antidrogas, que geraram a apreensão de entorpecentes. Mas a ação central ocorreu em função da saída temporária de detentos, estabelecida na última quarta-feira (9) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Conforme o major Yamaguchi, as equipes receberam a informação de que havia indivíduos armados, aguardando a saída de presos da Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires. “Eles estavam aguardando a liberação de detentos para fazer acerto de contas. Mobilizamos dez viaturas, o helicóptero e submetemos as pessoas no entorno a busca pessoal. Localizamos duas armas de fogo de calibre 38 e 17 munições na bolsa de uma mulher.” De acordo com o subcomandante, uma outra mulher teria assumido a posse dos revólveres. Ambas foram presas.
Mais tarde, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nos bairros Santa Cândida e Vista Alegre, com a apreensão de mais drogas e outras duas armas. Além disso, também foi apreendido um veículo clonado, e os autores, que tentaram fugir da operação também estão sendo presos. A ocorrência, no momento do fechamento desta edição, estava em andamento.
“Com certeza evitamos que alguns homicídios consumados ocorressem. Além disso, no carro em que as duas armas foram encontradas, havia uma toca ninja e fita, ou seja, certamente, os ocupantes iriam praticar um roubo. Não sabemos ainda onde, mas o material para cometer o crime estava dentro do veículo. São ocorrências em que percebemos que a prevenção é tudo”, avalia o major.
Ele explica que assim como nos dias anteriores, a operação desta quinta-feira teve êxito em evitar a ocorrência de delitos. Ele acrescenta que as ações devem continuar, com um contorno diferente do que foi feito nos anos anteriores. “Ao invés de fazer a operação com policiamento a pé, estamos atuando com maior mobilidade.”