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PJF inicia instalação de primeira usina fotovoltaica

USINA FOTOVOLTAICA INTERNA Felipe Couri
Árvores foram cortadas de área no entorno do Estádio Municipal, onde serão instaladas as mais de 1.750 placas fotovoltaicas (Foto: Felipe Couri)
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A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) iniciou a instalação da primeira usina fotovoltaica do município no entorno do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. De acordo com a Prefeitura, essa medida gera economias para o poder Executivo municipal, redução dos custos com energia elétrica nos espaços e prédios públicos, além de inaugurar o projeto que tem o objetivo de cumprirem uma das metas da Agenda 2030 – a de incentivo ao uso de energia limpa. De acordo com o secretário de Obras da PJF, Lincoln Santos, por conta dessa instalação, árvores foram removidas do entorno do estádio. A previsão é de que até fevereiro de 2024 todas as placas estejam instaladas e em pleno funcionamento.

O projeto visa à instalação de 1.758 placas fotovoltaicas e quatro inversores, com capacidade para gerar, aproximadamente, 118 mil quilowatt/mês. A Prefeitura explica, a título de comparação, que este potencial seria o suficiente para abastecer cerca de 777 casas populares pelo período de um mês. Além disso, também serão gerados 1420 megawatts/hora ao ano, fazendo com que esse tipo de energia, ao contrário das que têm como fontes combustíveis fósseis, evite a emissão de mais de 460 toneladas de CO² e neutralize assim os gases do efeito estufa. Esse valor equivale à plantação de 3.222 árvores. “Esse valor representa aproximadamente 4% dos consumos próprios de energia da Prefeitura de Juiz de Fora. Toda a energia gerada é injetada na concessionária, no caso a Cemig, e isso retorna de forma a compensar na conta dos cofres municipais. Serve como energia para toda a cidade”, explica.

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As placas estão sendo instaladas na parte externa das arquibancadas, e os cortes das árvores são compensados pelo programa “Cultivar o Futuro”, destaca a Prefeitura. De acordo com o secretário, o que guiou a escolha do local foram dois principais fatores. “A utilização do espaço do estádio ocorre porque é uma área própria da PJF e que está disponível com uma potencialidade de insolação muito boa, para que a gente fizesse esse tipo de geração”. Para ele, ainda, os principais desafios ligados à ampliação desse tipo de energia é que o seu uso exige uma área muito grande para instalação das usinas. “Estamos fazendo esse primeiro empreendimento no estádio como um piloto. Queremos estudar isso e ver se continuaremos nessa linha”, afirma.

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Projetos de energia limpa

O uso de energias limpas, de acordo com Santos, é um dos objetivos da PJF para reduzir gastos e principalmente a emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Por isso, como o titular da pasta esclarece, o próximo passo do projeto será em convênio com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no Distrito Industrial, que ainda vai terá licitação pública. O projeto, como explica brevemente, se debruça nos locais onde ficam os galpões do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC) e contará com uma reforma nos telhados do espaço para a implantação de outras placas.

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