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Descredenciamento de hospital preocupa servidores da PJF

SAUDE SERVIDOR APP divulgacao pjf
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O encerramento do credenciamento do Hospital Monte Sinai da rede de atendimento do programa Saúde Servidor, que é o Plano de Assistência à Saúde (PAS/JF) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), traz preocupações para o funcionalismo público municipal. Segundo uma publicação feita pelo perfil do plano de saúde no Instagram, o “credenciamento do Hospital Monte Sinai expirou no último dia 31 de julho”. Com isso, o atendimento pelo Saúde Servidor, que até aqui é feito pela unidade hospitalar, será suspenso temporariamente a partir da próxima terça (15).

“A referida instituição hospitalar condicionou a renovação do credenciamento à obtenção de um reajuste na tabela de serviços”, afirma o texto publicado nas redes sociais do Saúde Servidor. Ainda de acordo com o posicionamento do plano de saúde, “o Município entende que, neste momento, o assunto requer uma análise mais aprofundada de modo a não comprometer a saúde financeira do Saúde Servidor. Sendo assim, o atendimento do Hospital Monte Sinai será suspenso temporariamente aos usuários do plano a partir da próxima terça-feira, 15 de agosto. A ação já foi comunicada e avaliada junto ao Conselho de Gestão do Plano”, diz a nota.

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Em contato feito pela Tribuna, a PJF confirmou a informação e reforçou o entendimento de que, “neste momento, o assunto requer uma análise mais aprofundada”, o que não impede um novo credenciamento do referido hospital. Atualmente, além do Monte Sinais, a rede credenciada ao Saúde Servidor conta com outros sete hospitais: Ana Nery, Ascomcer, IBG Saúde/Hospital Dr. João Felício, Instituto Oncológico/Hospital 9 de Julho, Albert Sabin, Evandro Ribeiro e Santa Casa. A rede ainda conta com outras unidades como clínicas e laboratórios.

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Pelas redes sociais

À reportagem, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (MG), Francisco Carlos Silva, o Chiquinho, reforçou que o fim do credenciamento do Monte Sinai traz preocupações para os servidores públicos municipais. Segundo ele, a informação chegou à categoria pelas redes sociais, e muitos funcionários têm manifestado suas insatisfações ao sindicato. O receio é de que o funcionalismo público possa ser prejudicado em duas pontas, com a já anunciada redução da oferta, como também por uma possível revisão de valores.

“É prejuízo para o servidor duas vezes. Além de não ter o atendimento, a tendência é de que a adoção de uma nova tabela também atinja a categoria. Neste momento atual, qualquer reajuste é prejudicial. Sobre a redução do atendimento, também preocupa, em especial neste momento pós-pandemia, em que há uma demanda reprimida por procedimentos eletivos”, afirma Chiquinho.

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