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Jornalista Oseir Cassola morre aos 64 anos

jornalista
Oseir foi da primeira geração de jornalistas da Tribuna e também trabalhou na UFJF (Foto: Leonardo Costa)
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A jornalista Oseir Cassola morreu, nesta madrugada (10), aos 64 anos. Oseir integrou a primeira equipe de jornalistas da Tribuna de Minas há 43 anos e foi responsável pelas editorias de cidade, cultura e notícias internacionais. Ela deixa uma filha, Tamime Cassola, de 37 anos, e o esposo Marcel Aziz. Ela estava internada há 15 dias no Hospital de Pronto Socorro (HPS) e foi a óbito após ter uma perfuração intestinal provocada por diverticulite. 

Em conversa com a Tribuna, Marcel lamentou a perda da companheira, com quem dividia a vida há 39 anos. “Era uma profissional muito dedicada ao jornalismo, uma pessoa culta. Ótima mãe e mulher. É muito difícil falar nessa hora, estávamos juntos há quase 40 anos, conheci ela ainda garoto.” 

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Oseir também trabalhou na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde ajudou, como coordenadora, a produzir a Revista A3, dedicada a temas ligados à divulgação científica. Em nota enviada à imprensa, a instituição lamentou a perda da jornalista, expressando “seus sentimentos aos familiares, amigos e colegas de Oseir Cassola”.  Oseir também atuou como assessora de imprensa do histórico Festival de Rock, que marcou a memória de muitos juiz-foranos, e foi fundamental para a cena punk e cultural da cidade. Atualmente, Oseir prestava consultoria para empresas e serviços de revisão textual. 

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O velório acontece no Cemitério Municipal e o sepultamento está marcado para às 15h.  

Amigos e companheiros de trabalho prestam homenagem a jornalista: 

Foto tirada no ano passado, no 1º Encontro dos “Tribuners”. (Arquivo pessoal)

Márcio Guerra, Secretário de Comunicação da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) 

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Oseir foi uma jornalista muito especial.  Dedicada, com um texto exemplar e uma ética profissional a ser reconhecida como uma das suas principais características.  Uma grande amiga. 

Marise Baesso, jornalista da Câmara Municipal de Juiz de Fora

Oseir foi uma grande companheira. Antenada, fazia uma edição do jornal impecável, tinha uma grande liderança. Ela nasceu para estar na redação, no hard news. É uma grande perda, precoce, e vai fazer muita falta para o jornalismo local. 

Lucimar Brasil, jornalista e proprietária da agência de publicidade Gente de Conteúdo Comunicação 

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Tive a felicidade de conviver com a Oseir nos meus primeiros doze anos de vida profissional como jornalista. Estar ao lado dela, aprender com ela  sobre o exercício diário do ofício, na Redação da Tribuna de Minas, dos anos 1990 e comecinho dos anos 2000, foi uma verdadeira escola. Inteligente, firme, dedicada, generosa na partilha e sempre focada em entregar o melhor para a sociedade, mesclava, em sua alma, cabelos e boca coloridos, uma brabeza doce e divertida. Muito divertida por sinal! Era rebelde por natureza, na exata medida que se espera de uma jornalista comprometida com a profissão. Que se espera, acima de tudo, de uma pessoa de bem que se propõe a testemunhar, em palavras, para o presente e para o futuro, essa nossa vida de todo dia. Que sua luz siga brilhando nesta nova jornada de uma alma linda. 

Paulo César Magella, editor-geral da Tribuna de Minas 

Participante da primeira etapa da Tribuna, Oseir nos brindava com seu estilo despojado, franco e já ligada aos movimentos culturais. Tinha grande dedicação ao trabalho, o que fez dela uma referência para os colegas. Começou como repórter, chegou a editora de setor e fez até o curso de Master em São Paulo, que qualificava profissionais para os postos de gestão. Nossa história fica mais triste ao vê-la partir, mas sua eternidade está mantida por sua obra.

Beatriz Inhudes, coordenadora de conteúdo da Unimed JF

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Oseir foi minha primeira grande referência no jornalismo, quando cheguei ainda jovem na redação do Tribuna de Minas. Uma mulher séria, objetiva, comprometida com a verdade e a qualidade das matérias. Aprendi muito com ela, que se tornou minha amiga pessoal. O jornalismo de Juiz de Fora perdeu hoje um grande nome.

Breno Motta, assessor de imprensa da Firjan (RJ)

Oseir tinha um jeito de ‘braba’, mas era tudo fachada. Trabalhamos juntos na Diretoria de Imagem Institucional da UFJF e só vi uma profissional amorosa, inteligentíssima. Me incentivava demais a seguir escrevendo. Foi um período curto mas muito intenso o que trabalhamos juntos. Convivíamos diariamente por 10 horas! Não teve como não estreitar laços, ainda mais com ela, que gostava tanto de uma boa conversa e de um bom rock.

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