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Irmãos são presos pela Polícia Civil por morte de homem no Bela Aurora

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(Foto: Polícia Civil/Divulgação)
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Dois irmãos, de 25 e 27 anos, foram presos, nesta quinta-feira (10), pela Polícia Civil, suspeitos de participação na morte de Carlos Roberto Gonzaga Joaquim, de 46 anos. O crime, que a princípio foi registrado como lesão corporal em 9 de março deste ano, aconteceu na Rua José Cerqueira, no Bairro Bela Aurora, na Zona Sul da cidade. A vítima foi agredida com diversos chutes na cabeça, durante uma briga, sofrendo afundamento de crânio. No dia, Carlos foi socorrido e levado para Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde ficou internado durante quatro dias, mas não resistiu aos ferimentos.

A motivação do homicídio seria uma desavença familiar, uma vez que os dois suspeitos seriam parentes da vítima e moravam em um mesmo terreno. De acordo com o delegado Armando Avolio, um dos titulares da Delegacia Especializada em Homicídio, um dos suspeitos é marido de uma sobrinha de Carlos. “A mãe da vítima morava em um imóvel, e os suspeitos numa casa em cima da dela. Essa mulher queria tirá-los de lá, porque havia risco de desabamento. Assim, houve diversas discussões. Eles inclusive foram notificados extrajudicialmente para saírem do imóvel, o que os deixou revoltados. Eles deixaram a casa, mas criou-se uma animosidade entre os envolvidos”, afirmou Avolio.

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No dia do crime, conforme a apuração, a vítima dirigiu-se até um bar para comprar uma cerveja, onde lá estavam os irmãos que faziam consumo de bebida alcoólica. “Quando Carlos estava indo embora e já se encontrava na rua, os dois suspeitos o abordaram e passaram a agredi-lo. Ele foi jogado no chão e recebeu diversos chutes na cabeça e, mesmo depois de desacordado, os chutes continuaram. A dupla fugiu em seguida”, relatou o delegado.

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Os dois homens foram presos durante o período da manhã desta quinta-feira. Cada um em sua nova moradia. Um deles no Bairro Bela Aurora e o outro no Nova Germânia, na Cidade Alta. Ambos foram conduzidos para o Ceresp e irão responder por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. “Os dois suspeitos confessaram o crime, admitiram que estavam sob efeito de álcool e que a raiva subiu na hora da agressão”, disse Avolio, acrescentando que ainda pretende ouvir algumas testemunhas e, no período de uma semana, encaminhar o caso para Justiça.

 

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