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Polícia encontra apartamentos ‘tomados’ no Residencial Araucárias

apartamentos tomados zona sul
Cerca de 20 policiais participaram de operação no residencial (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
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Em operações realizadas pela Polícia Civil no Condomínio Residencial Araucárias, na Zona Sul, um suspeito de homicídio foi preso e pelo menos três imóveis desocupados foram encontrados sendo utilizados por suspeitos de crimes. “Essa operação serviu para mapear e fazer o levantamento do local. Lá, encontramos três apartamentos desocupados, que estavam com portas abertas e sendo utilizados de alguma forma. Isso contribui para a criminalidade, no sentido de guardar drogas, material roubado e até esconder pessoas foragidas”, afirmou o delegado Armando Avolio, que esteve à frente da ação. A prisão aconteceu na última sexta-feira, mas o suspeito de 18 anos foi apresentado nesta terça-feira. Ele é apontado como o responsável pela morte de João Victor da Silva, 21 anos, com cinco tiros em 27 de fevereiro, no Bairro Sagrado Coração de Jesus, na mesma região.

Com mandado de prisão temporária, a equipe chegou até ele. Segundo Avolio, a motivação do crime teria sido uma dívida de drogas da vítima com o suposto assassino. Na ação desta terça, que contou com cerca de 20 policiais civis, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em apartamentos no Residencial Araucárias, onde ocorreu o homicídio. Além da Homicídios, a manobra teve participação da equipe da Delegacia de Repressão a Roubos e Antidrogas.

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“Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Estamos procurando delimitar os grupos que estão aterrorizando as comunidades. Às vezes, há locais onde dois grupos se confrontam, resultando em homicídios. Por isso, em 2017, esse trabalho contribuiu para a diminuição dos homicídios. Esperamos que 2018 seja marcado por mais redução”, ressaltou Avolio.

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Ainda conforme o delegado, apesar de se tratar de um condomínio com muitas moradias e de o crime ter sido cometido às 20h, numa área central na presença de muitos residentes, a polícia teve dificuldade de acesso à informação. “As pessoas têm muito medo. Então, até pedimos para a população ter confiança na polícia e fazer denúncias por meio do disque 181, que garante o anonimato. Elas ainda podem vir à delegacia e fazer seu testemunho de forma velada”, pontuou.

Sobre o inquérito, que deve ser concluído em duas semanas, o delegado adiantou que, devido à dívida, o suspeito teria ameaçado João dias antes de cometer o assassinato. “Tem outras pessoas que estavam com ele no momento do crime, mas o inquérito ainda vai apontar a participação delas. Já ouvimos o suspeito, e ele negou a autoria”, disse Avolio, ressaltando que a mãe da vítima chegou a ser ameaçada. O preso deverá ser indiciado por homicídio qualificado. João Victor foi assassinado com tiros no rosto dentro do condomínio e seu corpo foi encontrado por policiais militares caído próximo à quadra de esportes. O suspeito está no Ceresp.

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