A delegacia de homicídios recebeu o laudo de local (referente a onde o corpo foi encontrado) e o das câmeras da casa noturna realizados após a morte do estudante Matheus Goldoni, em novembro do ano passado. Segundo o delegado Rodrigo Rolli, o laudo do local ainda precisa ser complementado, com a adição de novos quesitos de investigação, como a profundidade do curso de água, a iluminação do local e a verificação se Mateus estava sozinho ou não quando chegou ao local.
O laudo das câmeras comprovou que o único dispositivo em operação na boate era o do saguão principal da casa, que não mostrou qualquer imagem relevante para o caso, nem mesmo da briga em que Mateus se envolveu antes de sua morte naquela noite. Mais cinco pessoas foram ouvidas na investigação, inclusive um flanelinha que já havia sido interrgoado. De acordo com Rodolfo Rolli, o testemunho dos flanelinhas ouvidos no caso está muito contraditório, com alguns chegando a dizer que não estavam no local no dia em que Mateus morreu, mas a polícia tem provas de que, de fato, estavam. O delegado afirmou que eles podem, inclusive, ser indiciados por falso testemunho.
O laudo das vísceras de Mateus ainda está sendo realizado em Belo Horizonte e, segundo o delegado, o inquérito ainda não retornou à Justiça. Quando isso acontecer, os próximos passos da investigação, como a necessidade de acareação e de novas dirigências, serão avaliados.