Saber mais sobre a dengue e a origem dos mosquitos vetores da doença ficou ainda mais interessante a partir do aplicativo Aedestroi, desenvolvido pela ONG Alto Astral. Já disponível para qualquer smartphone no Google Play e na Apple Store, ele dispõe de conteúdo dinâmico, com informações, imagens e infográficos acerca dos sintomas das doenças, da origem dos insetos transmissores. Ele também traz orientações para evitar a sua proliferação. A iniciativa poderá servir inclusive para capacitar agentes de endemia e auxiliar na divulgação de informações, em uma futura parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora, que ainda está sendo estudada, segundo a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Michele Freitas.
Em um dos links, o Aedestroi oferece uma série de informações, incluindo o ciclo biológico do Aedes aegypti, mosquito vetor da dengue, febre amarela, zika vírus e chikungunya; e do Culex, transmissor da filariose. Além disso, oferece um leque de dicas e orientações sobre os sintomas de cada uma das doenças, descrevendo em imagens e infográficos os sinais para que os usuários estejam atentos em caso de infecção.
Um dos pontos mais importantes se refere às áreas para vistoria, com informações detalhadas para que os próprios cidadãos possam desenvolvê-la tanto em residências quanto em áreas comuns ou vias públicas. O app relata cada objeto capaz de reter água e serve de abrigos para larvas, tais como ralos internos, ar-condicionado, bebedouro de água e máquina de lavar, aquário, entre outros, e ainda dá dicas de medidas preventivas. Outro ponto é o consulte um especialista, que aciona um dos 60 técnicos sobre dúvidas que o usuário tenha sobre a dengue.
De acordo com Rafael de Paula Oliveira, proprietário da Astral Saúde Ambiental, mantenedora da ONG, a proposta é oferecer uma versão gratuita com informações completas para que as pessoas possam fazer o controle dentro da própria casa. “Nossa proposta é levar informação para a sociedade. Percebemos a necessidade de auxiliar no combate ao aumento do número de casos de dengue e começamos a elaborar este aplicativo. Ele ainda oferece uma versão premium, destinada a pesquisadores, com informações ainda mais aprofundadas a respeito das doenças e modos de prevenção”, afirma.