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Oferta de combustíveis deve ser normalizada após fim da greve

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As transportadoras de combustíveis suspenderam a paralisação iniciada na quarta-feira e retomaram as viagens para o abastecimento de postos neste sábado (9). A decisão foi tomada após uma reunião entre representantes do Sindicato dos Transportadores de Combustível e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque) e o Governo do Estado na noite de sexta. Com isso, a expectativa é que os estoques de gasolina, etanol e diesel voltem a ser normalizados também em Juiz de Fora e região, já que alguns estabelecimentos já estavam com as bombas secas, e outros garantiram o fornecimento até, no máximo, segunda-feira.

A greve havia levado a uma corrida aos postos, e muitos clientes reclamaram da alta repentina nos preços. Na manhã deste sábado ainda era possível verificar filas em algumas unidades. Na Ladeira Alexandre Leonel, no Bairro Cascatinha, Zona Sul, a sequência de carros formada pela manhã chegou a provocar tumulto para os motoristas que seguiam no sentido bairro/Centro.

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O fim da greve foi confirmado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro), que representa os cerca de quatro mil postos de combustíveis do estado. A entidade espera que a situação seja normalizada, mas pontua não fazer levantamentos para identificar se os postos ainda sofrem com a falta de combustível. “Toda e qualquer informação obtida é repassada de forma passiva pela revenda, ou seja, os donos de postos ligam para o Minaspetro a fim de informar a falta de combustível em seu respectivo estabelecimento.”

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O sindicato disse, ainda, não ser possível estimar o período necessário para a normalização nas bombas. “Acreditamos que o reabastecimento de produtos em postos que sofreram com a falta de combustíveis deve ser normalizado em breve, assim que os veículos que transportam para os respectivos postos chegarem ao seu destino.”

A manifestação aconteceu em vários estados contra a alta carga tributária nos preços dos combustíveis, que impactam no valor da bomba pago pelo consumidor. No estado, a adesão chegou a 100%, conforme o Sindtanque. A entidade quer que os Governos estadual e federal recuem em relação aos aumentos das alíquotas, porque elevam os custos do frete. Outra reunião está marcada para a próxima semana. A expectativa é de cortes no ICMS dos combustíveis, para atender a uma das reivindicações dos transportadores.

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