Atualizada às 16h34
Dezembro começou e a Escola Estadual Maria das Dores já estava preparada para mais um momento inesquecível: a chegada do Comboio do Bem, formado pelo Papai Noel carregado de presentes. Neste ano, a 16º edição do evento, organizado pelo radialista William Boy, recebeu 606 cartas com pedidos especiais e começou cheia de abraços, agradecimentos e carinho de alunos, familiares, professores e funcionários que estiveram presentes.
Enquanto a comitiva saía do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros, na Avenida Brasil, por volta de 9h, os estudantes da escola, do Instituto Vitória e do Instituto Médico Psicopedagógico (IMEPP), aguardavam a chegada dos “amigos do William Boy”. Desde sua chegada, até a tradicional entrega dos presentes, esse ano foram cerca de mil entregues nas instituições, os alunos transbordaram uma alegria contagiante, regada pelo solidariedade de membros das polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal, além do Corpo de Bombeiros, Exército, Guarda Municipal, Settra e Correios, que movimentam o comboio todos os anos.
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Entre tanta afeição, aqueles que estão na instituição lembram que a ocasião é inesquecível para todos ali presentes. “Quando chega este dia, os alunos já ficam esperando a banda e a chegada do Papai Noel desde 7h. Já se criou um vínculo especial com a data. E depois que acaba, sempre surge aquela pergunta: “Tia, ano que vem vai ter de novo?”. Novamente respondemos que sim, e é como se batesse um alívio de um ano inteiro para eles”, conta Marta Lunari de Sousa, professora da Escola Estadual Maria das Dores há 10 anos.
E quem andava ansioso esperando o Bom Velhinho e o Comboio do Bem, a chegada da equipe no caminhão de bombeiros foi o começo de mais uma história para ficar na memória. Para o estudante Ryan Batista Barbosa, a campanha é o momento de rever o “amigo”. “Fiquei muito feliz quando vi o Papai Noel chegando, pois ele é meu amigo e eu gosto muito dele. Pedi uma camisa do Flamengo e ele me disse que vai me dar”, revela.
A ação teve uma pausa para almoço e seguiu para o Instituto Bruno por volta de 13h30, além de atender também crianças e adolescentes na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), onde se encerrou a programação por volta de 16h.