
Prédio de sete andares foi destruído por incêndio
Um ano depois do incêndio que, em outubro do ano passado, destruiu parte das edificações na esquina da Avenida Getúlio Vargas com a Rua Floriano Peixoto, no Centro, o maior dos imóveis afetados – o Castelo da Borracha – começa a ser reconstruído. O prédio de sete andares teve a estrutura comprometida e precisou ser demolido após a tragédia, que mudou o cenário em um dos pontos mais tradicionais do comércio de Juiz de Fora. Com o projeto já aprovado pela Prefeitura, o Castelo da Borracha voltará a funcionar no mesmo lugar.
As obras do novo edifício já foram iniciadas. Apesar de o local estar cercado com tapumes, é possível visualizar a movimentação de terra na área. A proposta é que o imóvel seja reconstruído com as mesmas características do anterior, mantendo até mesmo a quantidade de pavimentos. De acordo com o Departamento de Licenciamento de Obras da PJF, haverá alteração apenas no projeto de segurança contra incêndio e pânico.
‘Chuva de fogo’
Apesar de já terem se passado mais de 12 meses do incêndio, um dos maiores já registrados em Juiz de Fora, o comandante da 5ª Companhia de Prevenção e Vistoria do 4º Batalhão de Bombeiros, capitão Leonardo Corrêa Nunes, não consegue esquecer o que viu. "O prédio do Castelo da Borracha parecia um cenário de guerra. As lajes tinham ruído, e a borracha continuava a queimar. Quando eu entrei para fazer a avaliação da estrutura do imóvel, parecia que estava chovendo fogo."
Além do Castelo da Borracha, o incêndio também atingiu os prédios das lojas Tete Festas, Rei do Disco, Ferragens Gomes, Casa Pipa e Dornellas, além do Hotel Nacional. Por enquanto, só a Tete Festas reabriu a loja no mesmo local. Outros três estabelecimentos estão funcionando no Centro em área próxima ao endereço anterior.