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Feto achado em lixo no Olavo Costa foi abortado

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A necropsia feita no feto do sexo masculino achado em um latão de lixo na Vila Olavo Costa, Zona Sudeste de Juiz de Fora, aponta que o mesmo não teve vida extrauterina, ou seja, foi fruto de um aborto. “Conversei com o médico legista e, segundo ele, a causa da morte é indeterminada. No entanto, por meio de exame ele conseguiu verificar que não houve vida extrauterina, portanto, trata-se de um feto”, informou nesta quinta-feira (9) o novo titular da Delegacia de Homicídios, Rodrigo Rolli.

“Não foi infanticídio. Vou trabalhar com as hipóteses de aborto provocado ou espontâneo e tentar identificar a mulher envolvida. Nossos investigadores já estão nas ruas”, disse o delegado. “Se tiver sido aborto espontâneo não é crime, mas a conduta de ter jogado o feto no lixo leva a outro crime, que nós vamos verificar.”

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Rolli acrescentou que o feto não apresentava lesões internas ou externas, o que teria contribuído para o exame de necropsia dar inconclusivo para a causa da morte. A grávida apontada por populares como suspeita no boletim de ocorrência seria uma jovem usuária de drogas, e o delegado acredita ser possível que ela tenha sofrido um aborto espontâneo. “Isso é muito comum de acontecer com usuárias de crack.”

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O caso registrado na terça chocou os moradores da Rua Oscar Kelmer Filho. O feto foi achado por uma mulher, 67, e estava enrolado em um cobertor sujo de sangue dentro do latão de lixo.

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