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Alunos voltam às ruas para pedir reforma do Grupo Central

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Estudantes, professores e funcionários da Escola Estadual Delfim Moreira voltaram às ruas nesta sexta-feira (9), em protesto, para pedir a reforma do Palacete Santa Mafalda, que abrigou a instituição e está fechado desde agosto de 2013. Munido de cartazes, faixas e apitos, o grupo de aproximadamente 200 pessoas saiu em passeata pela Rua Santo Antônio, partindo do prédio alugado onde a escola realiza suas atividades, desceu pelo Parque Halfeld e caminhou pela Avenida Rio Branco até a esquina com a Rua Braz Bernardino, onde o palacete está localizado. O protesto durou cerca de meia hora e causou retenções pontuais no trânsito. Esta foi a segunda ação realizada nesta semana.

“Estamos em uma situação provisória que já dura anos. O aluguel que o Governo do Estado paga por mês é em torno de R$ 44 mil, um completo absurdo. Com isso, o prédio da escola vai se deteriorando. É um descaso com o nosso patrimônio e com a história da cidade”, ressalta o professor e representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Givanildo Guimarães. O Palacete Santa Mafalda é tombado pelo patrimônio municipal e foi fechado em 2013 para a reforma de três salas, que, até então, não foi realizada. O prédio alugado, onde a escola funciona, também apresenta problemas estruturais.

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Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que o projeto de reforma e revitalização do prédio está em fase de ajuste de planilha de serviços. “O projeto arquitetônico, contratado no valor de R$ 262 mil, está sendo coordenado pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER-MG). Somente após a conclusão dessa etapa será possível programar a licitação da empresa que será responsável pela obra e prever o custo total da mesma”, diz a nota.

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Sobre a infraestrutura da sede provisória, a Superintendência Regional de Ensino esclareceu que o imóvel passou por intervenções para receber a estrutura da escola e que o órgão está constantemente em contato com a unidade para atender às reivindicações da comunidade escolar, dentro das possibilidades financeiras do Estado e das restrições impostas por ser um prédio alugado. “Vale salientar que o prédio em que a escola se encontra hoje foi o único local disponível nas proximidades da edificação original com espaço suficiente e estrutura mais adequada para receber uma unidade escolar com o volume de estudantes da Delfim Moreira. A escola atende a cerca de 1.300 alunos do Ensino Fundamental e Médio”, destacou a SRE.

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