Um bando de assaltantes armados invadiu um bar e restaurante, fez cinco funcionários reféns e ainda obrigou o gerente de 23 anos a seguir até a casa do proprietário, 33, que acabou amarrado e teve sua caminhonete Volkswagen Amarok roubada. O caso aconteceu na madrugada deste domingo (8) e teve início no estabelecimento comercial, que fica na Avenida JK, altura do Bairro Francisco Bernardino, Zona Norte de Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar, por volta das 3h, quatro criminosos chegaram encapuzados ao local, quando o restaurante já havia encerrado suas atividades e estava com as portas baixadas pela metade.
Os bandidos desembarcaram de um veículo Sedan prata e renderam os funcionários, que ainda realizavam a limpeza. O grupo roubou das vítimas todos os pertences e dinheiro que portavam, totalizando R$ 417, quatro celulares e uma aliança de ouro. Os ladrões também levaram R$ 2 mil do caixa. Os assaltantes disseram às vítimas que o crime era “serviço dado”, deixando claro que atuaram com base em informações privilegiadas.
Dois dos criminosos pegaram o gerente de refém e o obrigaram a seguir no carro deles até a residência do proprietário, no Bairro Encosta do Sol, na mesma região. Mediante ameaças de morte, o funcionário foi obrigado a tocar o interfone e se identificar. Ao abrir a porta, o morador foi rendido e amarrado junto com o gerente. Enquanto isso, a dupla revirou a casa em busca de R$ 70 mil que acreditavam estar no imóvel, mas o valor não foi encontrado. Os ladrões roubaram uma quantia em dinheiro não divulgada, dois televisores, várias espadas japonesas usadas como decoração, três relógios, e ainda a caminhonete.
O dono foi deixado imobilizado no imóvel, enquanto o funcionário foi levado de volta ao restaurante na Amarok. Ele foi colocado de volta com as outras vítimas, e os bandidos fugiram no Sedan em que chegaram e no veículo roubado. A PM foi acionada cerca de uma hora e meia depois do início do assalto. Militares fizeram rastreamento, mas nenhum suspeito foi encontrado, e o veículo não foi localizado. O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos.