Um trio de peruanos foi preso, na manhã do último sábado (7), suspeito de furtar aparelhos de celular dentro de ônibus urbanos na região Central de Juiz de Fora. O fato foi comunicado à Polícia Militar durante um patrulhamento, quando populares disseram que um dos estrangeiros estaria detido dentro de um coletivo em um ponto de ônibus na Avenida Rio Branco, próximo ao Fórum Benjamin Colucci. Ao chegarem ao local, os militares se depararam com a vítima, uma jovem de 20 anos, que apontou os três suspeitos – uma mulher de 43 anos, e dois homens, um de 31 e outro de 39 anos -, que estavam em um ônibus da linha 143 – Bela Aurora. Ela afirmou que eles seriam os suspeitos de praticar um furto em um outro coletivo, da linha 501 – Padre Café, ocorrido no começo da manhã.
Uma mulher, 28, que estava no coletivo da linha 501, presenciou o furto e relatou o caso à vítima de 20 anos. A testemunha disse que, ao se levantar para descer, a peruana também se levantou e sinalizou para os outros dois, que também se levantaram e simularam uma confusão. Durante a ação, eles encostaram na vítima e conseguiram pegar seu telefone. Após o furto, o trio desceu do ônibus. A testemunha comunicou a jovem sobre o furto e sobre as suspeitas. A mesma não tinha percebido a ação. As duas decidiram seguir o trio até o ponto de ônibus próximo ao Parque Halfeld, quando eles desceram e entraram em um outro coletivo.
Neste momento, os militares entraram no ônibus e avistaram um dos suspeitos tentando esconder um aparelho que havia sido deixado no banco. A testemunha reconheceu os suspeitos, e a PM realizou a abordagem. Com os peruanos, os policiais encontraram mais quatro celulares, dos quais o trio não soube informar a procedência. Um dos aparelhos, inclusive, estava na mochila de um dos peruanos, que não conseguiu desbloqueá-lo.
Os estrangeiros confirmaram a sua nacionalidade, mas negaram qualquer participação no furto. Eles foram presos e encaminhados para a Delegacia, em Santa Terezinha, juntamente com os cinco aparelhos apreendidos. Posteriormente, os suspeitos foram levados para a Polícia Federal, onde seria submetidos aos serviços de identificação, coleta de impressão digital e processo migratório.