Ícone do site Tribuna de Minas

Tráfego intenso na região do Estrela Sul

(Foto: Marcelo Ribeiro)
(Foto: Marcelo Ribeiro)
PUBLICIDADE

O trânsito na região do Bairro Estrela Sul exige dose extra de paciência para motoristas e pedestres. A situação é mais grave no cruzamento da Alameda Pássaros da Polônia, principal via de acesso ao bairro, com a Ladeira Alexandre Leonel, que liga o Bairro São Mateus ao Cascatinha. O tráfego intenso na área é resultado da explosão imobiliária observada nos últimos dez anos, com inúmeros prédios e condomínios em construção ou recém-inaugurados. A situação piora em horários de pico, quando o risco de acidentes ganha outro ingrediente, que é a lentidão no tráfego. A Settra garante que está ciente do problema e busca soluções.

De acordo com o engenheiro Luiz Antônio Moreira, especialista em planejamento em transporte urbano e engenharia de tráfego, a situação observada na rotatória, com acidentes quase diariamente, é prova que o dispositivo está saturado. “Um exemplo claro disso é na Avenida Rio Branco com a Rua Procópio Teixeira, no Bom Pastor, que antigamente tinha a circulação disciplinada por uma rotatória. Depois de um certo tempo em funcionamento, ela chegou ao seu limite, e a Prefeitura precisou colocar um conjunto de semáforos. Este é um segundo estágio que, ao meu ver, deverá ser feito no Estrela Sul”, informou.
Mesmo assim, Luiz Antônio explicou que a colocação dos sinais deve vir precedida de um grande estudo técnico que tenha como base a necessidade de garantir a fluidez e dar segurança aos pedestres. “A grande vantagem da rotatória é que ela permite tudo, enquanto os cruzamentos semaforizados restringem alguns movimentos. Por isso, o dimensionamento deve ser amplamente estudado para não haver prejuízos.”
“Está perigoso para todos. Temos que ficar atentos com carros que vêm de todos os lados e pedestres que atravessam em nossa frente”, disse o economista Rodrigo Abrahão, 37 anos, que estava preso no engarrafamento formado na Alameda Pássaros da Polônia em direção à rotatória em uma sexta-feira. O vendedor Gláucio Fernandes, 22, reclama da dificuldade na travessia. “É muito difícil atravessar e, para piorar, os carros trafegam em alta velocidade.”

PUBLICIDADE

Estudo da Settra
De acordo com a Settra, já são avaliadas possíveis soluções para o trânsito neste cruzamento. Além disso, uma empresa especializada será contratada para avaliar a questão de fluidez e segurança no tráfego na região. Ela será escolhida por meio de licitação. O edital está sendo desenvolvido e será lançado em breve.

PUBLICIDADE

 

Sair da versão mobile